A Caoa inaugurou na segunda-feira, 26, um centro de distribuição de peças instalado em Franco da Rocha (SP). O empreendimento da empresa demandou investimento de R$ 50 milhões.
O espaço é um substituto moderno ao centro de distribuição que a montadora mantinha em Barueri (SP). A mudança começou em fevereiro do ano passado, processo que foi concluído em fevereiro de 2024.
O novo centro tem 26,8 mil metros quadrados e comporta cerca de 120 mil tipos de peças (também chamadas de part numbers) para reposição de toda a linha de veículos Caoa Chery vendida no país.
Quem realiza a operação do centro de distribuição é a empresa logística RG Log, com um quadro formado por 90 funcionários. A capacidade de armazenamento do espaço é de 1,8 milhão de peças
O BYD Dolphin Mini já vende mais que o dobro do Honda City, mas as demonstrações de força do compacto elétrico não acabam por aí. Isso porque o hatch chinês já acumula mais emplacamentos que o FiatMobi, um modelo muito mais acessível e consolidado por aqui que o City, ao menos no mercado de varejo.
Segundo a Fenabrave, até o mês de julho, o BYD Dolphin Mini emplacou 10.235 unidades no varejo. Já para o Fiat Mobi, o número é de 9.031. Vale lembrar que o compacto da BYD foi lançado no fim de fevereiro, ou seja, teve menos tempo de mercado que seu rival italiano.
No mês de julho, por exemplo, a disparidade se fez presente. Enquanto o elétrico chinês somou 1.471 vendas, o compacto da Fiat obteve 1.169 emplacamentos.
No ranking acumulado do varejo, o Dolphin Mini se encontra na 23ª colocação e está à frente de outras figuras além do Mobi, que ocupa a 24º posição. O veículo da BYD está na frente de Peugeot 208 (26º), Citroen C3 (29º) e Renault Kwid (33º).
No acumulado geral, que engloba o varejo e vendas diretas, a vitória é do compacto italiano. O hatch da Fiat já vendeu 39.041 unidades, o que o faz o 6º veículo de passeio mais emplacado do ano até aqui. Já o Dolphin Mini soma 10.536 emplacamentos e está na 34º posição.
Por que isso acontece?
Apesar do fato de ser em si uma prova de força do Dolphin Mini dentro do mercado brasileiro, ele também tem relação com o posicionamento do Mobi dentro de nosso mercado. Isso porque o hatch italiano não tem como principal foco o varejo.
O compacto da Fiat, na verdade, é mais focado em vendas diretas, ou seja, direcionadas para empresas. Não é à toa que o modelo é o 3º veículo de passeio mais emplacado nessa modalidade de comércio, com 30.010 vendas.
O Dolphin Mini, pelo contrário, mal é comercializado quando o assunto são vendas diretas. Até agora, o elétrico somou 301 emplacamentos nesse tipo de negócio.
BYD Dolphin Mini x Fiat Mobi
Apesar de serem dois veículos focados na mobilidade urbana, não é verdade que Dolphin Mini e Fiat Mobi competem no mesmo segmento de mercado. Isso porque, justamente pelo hatch da BYD ser veículo elétrico, ele naturalmente compete numa categoria mais “premium”.
É bem verdade que ambos têm portes parecidos. O Dolphin Mini possui 3,78 m de comprimento, 1,71 m de largura, 1,58 m de altura e 2,50 m de entre-eixos. Enquanto isso, o Mobi tem 3,59 m de comprimento, 1,66 m de largura e 1,55 m de altura, além de 2,30 m de entre-eixos.
Os rendimentos motores também não são muito diferentes. O elétrico chinês é equipado com uma usina que produz 75 cavalos e 13,8 kgfm de torque. Já o compacto da Fiat vem com um propulsor 1.0 Fire de 71/74 cv e torque máximo de 9,7 kgfm.
A diferença, como já mencionado, fica no fato da eletrificação, que acaba por repercutir nos valores dos dois modelos. O Fiat Mobi sai pelo preço de R$ 73.990, consideravelmente mais em conta que os R$ 115.800 cobrados pelo BYD Dolphin Mini.
Qual Comprar 2024: Renault Kardian é SUV compacto de melhor custo do Brasil
Novato Renault Kardian levou a melhor sobre Volkswagen T-Cross e Nivus, Hyundai Creta e Chevrolet Tracker
Por Redação Autoesporte
O Qual Comprar 2024 é um superguia que compara 150 carros e mostra as melhores opções em 16 categorias. Quando assunto é SUV compacto, a disputa é uma das mais difíceis justamente porque é a categoria mais disputada do Brasil. E o novato Renault Kardian levou a melhor.
TRANSFORMAÇÃO É TEMA DA CAMPANHA DE LANÇAMENTO DO NOVO FORD TERRITORY
Postado por Jailson Silva Blogueiro
A Ford estreou a campanha de lançamento do Territory, depois da bem-sucedida fase de pré-venda que esgotou as 250 unidades disponíveis do SUV médio em cerca de duas semanas. Rodado no Uruguai e no Brasil com requinte cinematográfico, o filme tem como tema “Encare a Transformação”, mostrando o poder de superação das pessoas em períodos de incerteza – veja aqui. Dirigido por Andy Fogwill, ele será exibido no canal oficial da marca no YouTube e em TV fechada, nos canais ESPN, Fox Sports, Canal Off e SporTV.
Primeiro carro conectado da Ford na América do Sul, o Territory tem design atraente, amplo espaço interno e um pacote inovador de conectividade e tecnologias de assistência ao motorista. Além de dar protagonismo ao produto, a campanha produzida pelas agências EnergyBBDO São Paulo e BBDO Argentina para o mercado sul-americano destaca o momento transformador da marca na região.
“A campanha do Territory é um exemplo da integração dos nossos times da América do Sul para lançar um produto que é um marco na renovação da nossa linha de produtos na região”, diz Mauricio Greco, diretor de Marketing da Ford. “Ela está totalmente alinhada com o posicionamento da marca, que tem a inovação no seu DNA e está se transformando para oferecer os atributos que os consumidores mais valorizam.”
O roteiro se baseia em histórias inspiradoras. “Só 15 em cada 100 corredores completam os 42 km. Só 7 em cada 100 adultos têm a profissão que sonhavam. Só 8 em cada 100 pais de primeira viagem dormem bem. Só 39 em cada 100 atletas voltam ao mesmo nível após uma lesão. Isso significa que 100 em cada 100 aceitaram o desafio. Novo Ford Territory. Encare a transformação”, diz o filme.
O Territory 2021 é disponível em duas versões, SEL e Titanium, com motor 1.5 Turbo EcoBoost GTDI a gasolina, de 150 cv, e transmissão automática CVT com trocas manuais de oito marchas simuladas. Entre outras novidades, ele vem com um modem embarcado para comunicação remota com o veículo pelo celular, carregamento sem fio para celular, conexão sem fio para Apple CarPlay, além de oferecer câmera de visão panorâmica 360°, bancos dianteiros com resfriamento e aquecimento e luz ambiente configurável em sete cores.
Sobre a Ford Motor Company Brasil
A Ford Motor Company está estabelecida no Brasil desde 1919 e conta com uma estrutura de 11.500 empregados e quatro fábricas, além do Campo de Provas de Tatuí. Suas marcas automotivas incluem a Ford, a Ford Caminhões e a Troller. Para obter mais informações sobre os produtos da Ford, acesse http://www.ford.com.br.
Sobre a Ford Motor Company A Ford Motor Company é uma empresa líder da indústria automotiva global, com sede em Dearborn, Michigan, nos Estados Unidos. Fabrica ou distribui automóveis em seis continentes, com cerca de 194.000 empregados e 66 fábricas no mundo. Suas marcas automotivas incluem a Ford e a Lincoln. A empresa fornece serviços financeiros através da Ford Motor Credit Company. Para obter mais informações sobre os produtos da Ford, acesse www.corporate.ford.com .
Conheça o Jac iEV 1200T, o primeiro caminhão elétrico à venda no Brasil
Modelo de 8 toneladas 'furou' a fila do Volkswagen e-Delivery, que só chega no fim de 2020. Ele pode rodar até 250 km, e cada recarga custa R$ 50.
Por André Paixão, G1
Conheça o Jac iEV 1200T, o primeiro caminhão elétrico à venda no Brasil
Caminhões elétricos nas grandes cidades serão realidade antes de carros elétricos: esta é a certeza de muita gente na indústria.
Uma dessas pessoas é Sergio Habib, responsável pela Jac Motors no Brasil. A empresa, aliás, mudou seu foco no país algumas vezes – de carros populares importados, para a produção nacional, depois para SUVs, e, agora, finalmente para veículos elétricos.
A aposta é, na mesma medida, ousada e promissora. Além dos três automóveis elétricos, a chinesa vai completar a linha com uma picape e um caminhão, este último, o primeiro do tipo no Brasil.
O G1 conheceu, com exclusividade, o iEV 1200T, caminhão com capacidade para 8 toneladas que começa a ser entregue aos clientes em junho, mas já está à venda por R$ 305 mil.
5 fatos importantes sobre o 1º caminhão elétrico à venda no Brasil
ele pode rodar 250 km com uma recarga, que custa, em média, R$ 50
o preço, de R$ 305 mil, é, em média, R$ 120 mil mais alto do que rivais a diesel
sua proposta é de fazer entregas urbanas, rodando cerca de 100 km por dia
nesse caso, o investimento extra deve se pagar em 6 anos
a idade média da frota de caminhões leves é de 13,9 anos
Aposta ousada
Suas baterias de 97 kWh garantem autonomia para rodar até 250 km com uma carga. Já o motor elétrico, posicionado abaixo da cabine, entrega 176 cavalos e 122 kgfm. A potência até fica próxima de um similar a diesel, mas o torque é praticamente o dobro.
Só que 750 kg da capacidade de carga são “roubados” pelas baterias. Por isso, o caminhão, que originalmente levaria 7 toneladas, chega ao peso bruto total (PBT) de 8 toneladas, sendo classificado como modelo leve.
'Furando' a fila
G1 também testou o caminhão elétrico criado no Brasil pela Volkswagen
O iEV 1200T chega como pioneiro, mas não está sozinho nesse mercado. Desde 2017, a Volkswagen desenvolve e testa seu caminhão elétrico, o e-Delivery, também já testado pelo G1. Rodando por São Paulo em parceria com uma empresa de bebidas, começa a ser produzido em Resende (RJ) no final deste ano – e, por isso, será o segundo a chegar às ruas.
No entanto, E-Delivery e iEV 1200T não são concorrentes diretos. Enquanto o Volkswagen tem peso bruto total de 14 toneladas, além de uma futura versão de 11 toneladas, o Jac tem PBT de 8 toneladas, e possibilidade de uma configuração de 3,5 toneladas, que deve chegar em 2021.
Criado para as cidades
Apesar da diferença de tamanho, os dois caminhões têm a mesma finalidade: transporte urbano em curtas distâncias. Essa deve ser a grande aplicação para caminhões elétricos – e talvez a única na qual ele seja mais vantajoso do que similares a diesel.
Antes de falar do ponto de vista financeiro, é preciso lembrar o esforço que as cidades têm feito para reduzir as emissões de poluentes.
Dezenas delas já implantaram as chamadas “zonas de baixa emissão”, com limites cada vez mais rígidos de poluentes. Com isso, caminhões muitos caminhões a diesel acabam sendo proibidos de rodar, obrigando as fabricantes a oferecerem mais opções limpas – como elétricos.
Alguns exemplos são Londres, Paris, Barcelona, Berlim e Tóquio. “Daqui 7 anos, tenho dúvidas de quem vai vender caminhão leve a diesel no Brasil”, diz, Habib.
E como anda?
Quem está acostumado a dirigir um caminhão a diesel não deverá ter grandes problemas para se acostumar com um elétrico. Na cabine, a maior diferença é a alavanca para seleção de marchas – a mesma usada no iEV40.
O iEV 1200T não tem marchas, como quase todos os veículos elétricos. É preciso selecionar entre drive e ré, além da posição neutra.
Um item que faz falta é o assistente de partida em rampas. Ele impede que o veículo vá para trás no intervalo entre o motorista tirar o pé do freio e acelerar. Isso, aliado ao fato de que é preciso pisar no pedal com vigor para que o caminhão (principalmente carregado) se mova, acaba tornando arrancadas em subidas menos confortáveis.
Em movimento, o caminhão mostra desenvoltura, e se move com agilidade pela cidade. Para ter eficácia nas frenagens, também é preciso pisar com vontade no pedal da esquerda.
Mesmo com seus 6 metros de comprimento e 2,16 m de largura, as manobras são facilitadas por câmeras espalhadas pela carroceria: uma na dianteira, uma em cada retrovisor, e uma na traseira.
Diferença no bolso
Pode parecer exagero, principalmente porque, no Brasil, não há iniciativa do tipo. Até por isso, a Jac usa outro argumento para convencer clientes. Custo de operação mais baixo, apesar de o preço de compra ser cerca de R$ 120 mil mais alto.
A conta é simples. Devem ser considerados os custos de manutenção e combustíveis, aqui fornecidos pelas fabricantes e pela Agência Nacional do Petróleo, a ANP, respectivamente.
Seguindo esse raciocínio, para um caminhão leve a diesel, cada quilômetro rodado custa entre R$ 1 e R$ 1,05.
Em um modelo elétrico, que não tem um motor cheio de partes móveis sujeitas à quebras e necessidade de trocas, o custo dos reparos é bem mais baixo. Além disso, é possível recarregar o veículo durante a noite, quando o preço da energia elétrica é mais baixo.
Ainda existe a possibilidade de usar uma estação gratuita - o número de postos vem crescendo rapidamente em São Paulo. Outra vantagem é que o iEV 1200T usa o mesmo plugue que praticamente todos os carros elétricos à venda no Brasil, do Tipo 2.
Caso só consiga fazer a recarga paga, o valor total do km rodado varia de R$ 0,23 a R$ 0,33, cerca de 5 vezes menos do que em um similar a diesel, de acordo com as contas da Jac.
Considerando que um caminhão desse porte rode 100 km por dia, durante os 250 dias úteis de um ano, os R$ 120 mil do investimento podem ser pagos em 6 anos. Isso é menos da metade da idade média dos caminhões leves que rodam no país, 13,9 anos, segundo a ANTT, a Agência Nacional dos Transportes Terrestres.
Imagem também conta
Além de ser mais econômico a longo prazo e infinitamente mais ecológico, os caminhões elétricos ainda passam uma imagem melhor para o público.
Basta rodar alguns quilômetros em um veículo com adesivos de “100% elétrico” ou “Zero emissões” para atrair olhares. “O consumidor quer comprar coisas de quem respeita o meio ambiente”, disse Habib.
Até por isso, os caminhões cedidos para testes de empresas como a Pepsico, gigante multinacional do setor de alimentos, terão grandes adesivos exaltando as características do iEV 1200T.
“Essa iniciativa faz parte da meta global da companhia, que é a redução de 20% nas emissões de gases poluentes em todas as operações até 2030”, disse Ítalo Portes, gerente da cadeia de suprimentos da Pepsico Brasil.
A empresa, aliás, é uma das 8 primeiras clientes da Jac. Além dela, a EDP, empresa portuguesa fornecedora de energia também adquiriu unidades do modelo. As outras, entre elas, uma rede de farmácias, e uma fabricante de bebidas, têm o nome mantido em sigilo.
No caso da Pepsico, uma unidade roda pelas ruas de São Paulo desde o final de fevereiro, para a distribuição de salgadinhos em pequenos mercados e padarias. O objetivo é finalizar o programa-piloto em até 60 dias.
Desde janeiro, a Jac diz já ter vendido 40 unidades. Até o fim do ano, a previsão é emplacar pelo menos 200 exemplares do iEV 1200T.
Se tudo der certo, a empresa pretende adquirir, inicialmente, 10 unidades do iEV 1200T. E, a partir daí, renovar a frota de cerca de 2 mil caminhões, substituindo de 40 a 80 veículos a diesel por elétricos, por ano.
Vai pegar?
Mais rápido do que se imagina, caminhões elétricos serão realidade, principalmente em cidades com restrições de circulação por emissão de poluentes.
As contas mostram que, em alguns anos, a diferença no valor de compra se paga, considerando custos mais baixos de manutenção e recarga com energia. E, o mais importante, isso acontece antes da idade média para troca da frota.
G1 avalia a primeira moto elétrica da Harley-Davidson; assista
Harley-Davidson LiveWire elétrica: G1 avalia o modelo