quarta-feira, 7 de novembro de 2012

RECIFE: FUSCA O RETORNO AGORA EM PERNAMBUCO.


fusca
Volkswagen divulga o preço oficial do Fusca no Brasil: R$ 76.600, valor do modelo com câmbio manual. O carro vintage da marca alemã chega às lojas ainda este mês. A versão com câmbio automatizado, de dupla embreagem, pode ser sua por R$ 80.990. O carrinho, que agora ganhou uma aparência muito mais esportiva, vem equipado com motor 2.0, turbo, que entrega 200 cv de potência. 

fusca
 Completamente renovado, o Fusca chega com muito mais status, feito para concorrer com compactos de apelo esportivo como Mini CooperCitroën DS3Audi A1 e companhia. Importado do México, dessa vez o carro terá uma variedade maior de opções de cores, tanto por dentro quanto por fora, o que será preciso para brigar em pé de igualdade com os rivais descolados. No catálogo na marca estão disponíveis, inclusive, acessórios de estilo retrô, como calotas e soleiras das portas cromadas.
fusca

terça-feira, 6 de novembro de 2012

FLAGRA! PEGAMOS OS NOVOS C4 E 208 EM TESTES

handle


por Gustavo Henrique Ruffo e Lucas Litvay / Fotos: Diogo Dias
Na C/D 53, quando antecipamos as linhas do Citroën M4, ainda sem nome definido para o Brasil (lá fora, vai se chamar C-Elyseé), também adiantamos que a PSA Peugeot Citroën faria dez novos modelos no Mercosul até 2015. E já temos resposta para boa parte da lista, três deles inclusive com fotos: Peugeot 208, Citroën C4 de segunda geração e seu sedã, o C4L, como é chamado na China. Dele, temos as primeiras imagens feitas no Brasil, obra de nosso novo reforço no time de Segredos, o fotógrafo Diogo Dias.
Peugeot 208
Do 208 já falamos bastante. Começa a ser fabricado no Brasil em 2013 e vai pegar Punto, Polo e companhia. Nosso primeiro contato com ele, na C/D 54, mostrou um carrinho que tem tudo para recuperar o brilho que o 206 teve quando foi apresentado, no final dos anos 1990.
C4 e o C4 L, que substituirá o Pallas, usam a plataforma PF2, de modelos médios tanto da Peugeot (308, 3008, 408, 5008 e RCZ) quanto da Citroën (C4 Picasso, C4 Grand Picasso, DS4 e DS5). Como se tornou tendência entre os fabricantes europeus, não só por conta da crise, mas também por corte de custos, ela é a mesma da primeira geração do C4, que ainda está à venda por aqui, mas a carroceria é completamente diferente. Ford Focus Honda Civicseguiram a mesma estratégia em suas gerações mais recentes. A Volkswagen, com a revolucionária plataforma MQB, também deve trilhar o mesmo caminho. 
Citroën C4 L

Medidas

Com 4,33 m de comprimento, 1,50 m de altura, 1,79 m de largura, 2,61 m de entre-eixos e um porta-malas de 380 litros, o C4 foi lançado na Europa depois do Salão de Paris de 2010. Como seria de esperar, pelo grau de parentesco, o C4 L divide com o Peugeot 408 pelo menos uma medida importante: o entre-eixos, de 2,71 m. As demais são mais modestas do que as do irmão da Peugeot: 4,62 m de comprimento e altura e largura iguais às do hatch. O porta-malas terá 440 litros, menos do que o C4 Pallas atual, mas a Citroën já percebeu que um supercompartimento não é um argumento que interessa muito a compradores de sedãs médios. Se fosse, o Honda Civic anterior não teria vendido nem metade do que vendeu por tantos anos.
Citroën C4 L
Além do estilo esportivo e do desenho agradável, o C4 L caprichará no conforto, com encosto dos bancos traseiros inclinado em 29º, e na tecnologia, com sistema de som integrado a navegador, câmera de ré, ar-condicionado com ionizador de ar, tela sensível ao toque de sete polegadas e Bluetooth, faróis bixenônio e sensores crepuscular e de chuva.
Citroen C4 L hatch

Quando chega?

Na China, onde foi desenvolvido, o C4 L começa a ser vendido só no final deste ano. Por aqui, chega em 2013, talvez até meados do ano, pelo estado avançado de ajuste que o flagra permite perceber. O hatch pode chegar depois, como já aconteceu com o C4 atual, mas não muito. Fazendo as contas, já temos seis dos dez produtos que a PSA lançará aqui até 2015 (Citroën C4, C4 LC-Elyseé e osPeugeot M42008 e 208). Chegamos a tomar um susto com flagras anteriores do C4, apenas reestilizado, mas a Citroën, por sorte, resolveu deixar o mercado brasileiro em sintonia com o europeu. E isso será para breve

BRASIL : COROLLA 2013 VAI CHEGAR CHEGANDO ...


Toyota Corolla
por Gustavo Henrique Ruffo e Lucas Litvay / Projeções: João Kleber Amaral - publicado na edição nº 58 (out/2012)
O projeto 140 A, da Toyota, continua caminhando bem. Com isso, a apresentação da décima primeira geração do Corolla, chamada de E160, deve acontecer, no exterior, no segundo semestre de 2013. Esqueça o Corolla Axio, mostrado em maio deste ano. Ele é a exceção à nova estratégia da marca, de tornar seu campeão de vendas um modelo com menos espaço para regionalização. Como a Fordfez com o Focus, por exemplo. Com mais informações sobre sua aparência final, refinamos a projeção que havíamos publicado e o sedã mostrou que terá vocação mais esportiva. Não à toa.
Quando assumiu o controle da empresa de sua família, Akio Toyoda lançou um slogan ousado: Fun to drive, again. Algo como “Divertido de dirigir, de novo”. É como ele quer que os Toyota sejam reconhecidos daqui em diante, além de serem confiáveis. Diante disso, o que eles precisam fazer primeiro é chamar a atenção pelo design. O do novo Corolla virá doAuris, recentemente apresentado no Salão de Paris (França). A frente será em cunha, bem agressiva, com um trapézio na parte inferior do para-choque para reforçar a maldade.

Toyota Corolla
Na traseira, já havíamos acertado em cheio. As lanternas têm formato de aspas, ou de vírgulas. De perfil, a nova geração do Corolla lembra bastante o atual, o que mostra o caráter da marca em não ousar demais. O desenho é evolutivo, apenas, nada revolucionário, mas será suficiente para que aToyota conquiste compradores mais jovens. Ou faça os atuais se sentirem mais novos.
Os motores continuarão a ser o 1.8 de 144 cv e o 2.0 de 153 cv, ambos flex. O câmbio automático deixa de ter quatro marchas e passa para seis. O manual manterá as atuais seis marchas, mas vai vender tão pouco quanto o atual e só estará disponível com o motor 1.8. 

RECIFE : Fiat Punto T-Jet 2013 reforça esportividade num mundo cada vez mais convencional


Fiat Punto T-Jet 2013 reforça esportividade num mundo cada vez mais convencional

Eugênio Augusto Brito
Do UOL, em São Paulo (SP)
Taxistas costumam atuar como porta-vozes da consciência coletiva automotiva. Assim, acabou sendo providencial o comentário de um deles, durante o trajeto de ida ao Salão do Automóvel de São Paulo, na última semana: "A Fiat matou o Punto T-Jet, não? Andava bem quando estava 'chutado', pena ser tão parecido com o Punto normal. Quem ia comprar um carro mais caro idêntico ao mais barato?"
Como UOL Carros estava com um Punto T-Jet 2013 na cor branco Banchisa na garagem, foi fácil esclarecer. A versão turbinada do hatch compacto premium da Fiat não morreu. De fato, a reestilização de estilo de julho (releia aqui) deixou o Punto com motor 1.4 turbo a gasolina mais vivo e descolado do irmão civil (motores 1.4 e 1.8 flexíveis) do que antes. Nem é preciso mais usar lupa para enxergar as diferenças.

COMO ERA, COMO ESTÁ

  • Divulgação
    Acima, o T-Jet original (2009); abaixo, o modelo 2013, que aposta em visual realmente agressivo
  • Murilo Góes/UOL
E elas vão além de caixas de rodas diferenciadas e grade do tipo colmeia. O T-Jet atual está mais agressivo, algo esperado de qualquer esportivo de verdade: as faixas adesivas também estão lá, mas são complementadas por rodas de 17 polegadas e desenho exclusivo (calçadas com pneus 205/50), spoilers e saias laterais, ponteira dupla de escape, pinças de freios pintadas de vermelho (vale lembrar que o T-Jet tem freios a disco nas quatro rodas, diferente do Punto tradicional), defletor traseiro que integra as luzes de ré e até fendas nos para-choques -- tudo bem, tomadas de ar e defletores são "falsos", sem efeito real, mas chamam a atenção. O carro também é ligeiramente mais largo (mudanças de acabamento) e mais alto (reforço de suspensão) que sua contraparte aspirada: são 4,06 metros de comprimento, 1,72 m de largura e 1,50 m de altura, com 2,51 m de espaço entre-eixos. Ele também é mais pesado, com 1.263 kg (veja aqui a ficha técnica).
Por dentro, o acabamento é um dos mais bem executados pela Fiat, mas a predominância do preto deixa a cabine toda bastante escura, ainda que um filete de LEDs leitoso em forma de onda percorra parte do painel (a cor do centro do painel, espelha a carroceria, mas o efeito se perde se o carro for preto). Isso não é incomum para um carro esportivo, mas o efeito colateral no compacto é claustrofóbico: a cabine parece ainda mais apertada do que é e você vai jurar ser impossível ter mais de duas pessoas a bordo, ainda que o Punto conte com quatro portas.
Tanto é assim, que a Fiat brinca em uma de suas propagandas com uma forma de "carregar" mais amigos no T-Jet: uma das funções "antenadas" do sistema Blue&Me -- que abriga comandos por voz para telefonia, som e até navegação (esta última função é opcional) -- permite que o dono do carro se cadastre no site da Fiat e associe perfis de redes sociais, amigos e notícias importantes a que quer ter acesso. Atualizações de Twitter e Facebook não surgem na diminuta tela do computador de bordo, mas são armazenadas num servidor telefônico e serão lidas, como em uma caixa postal telefônica, se você ligar para o número fornecido. Conectividade curiosa e diferente.
Sob o capô, o novo T-Jet mantém a receita do antigo: o motor 1.4 16V a gasolina importado da Europa entrega 152 cavalos de potência máxima com torque de 21,1 kgfm (disponível entre 2.250 rpm e 4.500 rpm). Até mesmo o "buraco" entre a primeira e segunda marchas está lá -- o acerto do câmbio manual de cinco marchas prevê uma primeira mais esticada, enquanto as demais seguem o padrão de relações do Punto aspirado. Ainda assim, a aceleração de 0 a 100 km/h é feito em 8,3 segundos, mais de um 1 segundo mais rápido que o Punto flex mais veloz (1.8 Sporting), segundo dados de fábrica. A velocidade máxima segue sendo de 203 km/h. 

Todos os detalhes do Punto T-Jet

Foto 1 de 27 - Fiat Punto T-Jet é versão com motor turbo a gasolina e conjunto esportivo do hatch compacto premium Murilo Góes/UOL
TESTE DE DNA
"Então, ele está andando igual?" De fato, está um pouco melhor, mesmo com a mecânica semelhante. Isso graças à eletrônica embarcada, que permite ao motorista alterar (um pouco) o mapeamento do trem de força, volante e pedais através de uma chave ao lado da alavanca de câmbio. Marqueteiramente chamada de DNA pela Fiat, esta chave tem três fases: as duas iniciais ("N" de normal, "A" de autonomia) parecem mudar pouco o funcionamento habitual do carro, embora a marcação "A" inclua um indicador de trocha de marchas e uma escala de consumo (econômetro) no painel de instrumentos, de forma a ensinar o motorista a guiar poupando combustível.
Mas é com a "D" (de dinâmico) que as coisas ficam divertidas: as respostas do motor às pisadas no acelerador ficam mais afinadas, o volante se comunica um pouco melhor e o painel passa a indicar um tempo mais tardio para a troca de marchas, além de situar o motorista sobre o estado da turbina que sobrealimenta o motor. É nesse modo que o condutor vai realmente se sentir pilotando um modelo esportivo, que acelera e freia mais que um similar com mecânica convencional. Também é com esta seleção que será possível suavizar o "gap" entre primeira e segunda marchas, tornando tudo mais prazeroso.
Afinal, por mais que os modos N e A façam parte de um comportamento mais esperado pela sociedade contemporânea, segundo o qual os carros devem usar motores sobrealimentados para rodar mais consumido menos, é com o modo D que o T-Jet mostra a faceta esportiva, algo cada vez mais raro, sobretudo, no mercado brasileiro. Uma faceta da qual a Fiat e seu Punto não deveriam se envergonhar, aliás.     
VALE R$ 61 MIL?
O grande problema do Punto T-JET está mesmo no preço -- certo, isso também não é novidade e talvez esteja aí o motivo que levou nosso amigo taxista a achar que o modelo havia morrido. Enquanto o Punto convencional custa algo entre R$ 38.570 (1.4 flex de 88 cv) e R$ 48.570 (1.8 de 132 cv) para concorrer com Volkswagen Polo, Chevrolet Sonic, Citroën C3, Ford New Fiesta e outros compactos da turma premium, o T-Jet custa o mesmo que um hatch médio.
Ele parte de R$ 55.740, mas pode chegar a R$ 61.470 na configuração avaliada (inclui ar digital automático, airbags laterais e de cortina aos duplos frontais existentes no restante da gama, apoios de cabeça ativos, sistema Blue&Me com comandos por voz, além do kit com anti-ofuscador automático para o retrovisor interno e sensor de chuva para os limpadores). Poderia, ainda, encarecer outros R$ 3.860 se tivesse o teto solar Skydome e mais R$ 1.020 pela pintura metálica (azul Maserati ou preto Vesúvio) -- sim, R$ 66.350 completaço.
Seu único rival direto em termos de mecânica é o Audi A1 Sportback Attraction, com suas quatro portas e motor 1.4 com turbo, injeção direta, 122 cavalos e 20,4 kgfm (menos potente e "torcudo"), mas que está em outro patamar de acabamento e preço (por R$ 95 mil, também vende abaixo das expectativas da marca), além de usar o conceito de sobrealimentação apenas para consumir menos, não para andar mais, fazendo até 18 quilômetros com um litro de gasolina boa, enquanto o T-Jet esbarrou nos 11 km/l em nosso teste (nada desprezíveis, aliás).
Mas o que nossa consciência insiste em perguntar é: não seria melhor deixar os cavalos extras e o turbo de lado e abraçar um carro maior e mais confortável, algo mais tradicional? Se você leu o texto até aqui, é porque curte passar um aperto, contanto que possa pisar mais. Mas o mercado em geral tem dito que fazer a melhor relação entre custo e benefício, ou seja, pegar o maior e mais barato (e mais convencional), é a melhor saída.

RECIFE : I 30 / HB20 CROSS E SANTA FÉ SUV 2013


Hyundai antecipa versão cross do HB20 e anuncia i30 flex

André Deliberato
Do UOL, em São Paulo (SP)
A Hyundai apresentou três grandes novidades na abertura à imprensa do Salão do Automóvel de São Paulo, nesta segunda-feira (22), no Anhembi. A primeira é a versão aventureira do HB20, o HB20X, prometida no lançamento do compacto (e tratada desde sempre como "SUV looking", ou seja, com visual, apenas, de jipinho) e que chega ao mercado no começo de 2013 apenas com motor 1.6, mas opções de câmbio manual ou automático.

O hatch ganhou suspensão levemente elevada e elementos estéticos com apelo fora-de-estrada, além de um grade dianteira e para-choque traseiro com desenhos exclusivos para a versão. O preço, diz a Hyundai Brasil, ainda não foi definido -- mas deve ser anunciado em menos de um mês. No ano que vem, em março, será lançado o HB20 sedã.

OS ESTRANGEIROS

  • André Deliberato/UOL
    Hatch médio i30 chega à 2ª geração finalmente com o estilo escultura fluida; motor é 1.6 flex
  • André Deliberato/UOL
    SUV médio-grande Santa Fe ficou mais elegante e traz motorzão Lambda V6 de 3,3 litros
Quando chegou a vez da divisão de importados, representada no Brasil pelo Grupo Caoa, o pilar da apresentação foi a estreia da nova geração do i30, atual vice-líder de mercado entre os hatches médios à venda no Brasil. O modelo ganhou as linhas esguias da escola de estilo "escultura fluida" e deixou de lado o motor 2.0 a gasolina em favor do propulsor Kappa 1.6, bicombustível, de 128 cv e 16,5 kgfm de torque (com etanol), utilizado também no HB20.

UOL Carros publicou um flagrante do novo i30 e matou a charada de sua nova motorização já em março deste ano.

O câmbio no novo i30 é apenas automático de seis marchas. O preço também não foi divulgado; a chegada às revendas deve acontecer entre janeiro e fevereiro de 2013.

A Hyundai também mostrou à imprensa o Santa Fe de nova geração. O SUV médio (que, a princípio, não aposenta o Vera Cruz no Brasil) traz motor V6 de 3,3 litros, 270 cv e 31,8 kgfm de torque. A transmissão, assim como a do i30, é automática de seis velocidades (com calibrações específicas para o modelo, obviamente).

Clientes e fãs do modelo, porém, terão de esperar mais um pouco: também sem preço definido pela Hyundai-Caoa, o SUV deve chegar apenas no meio do ano que vem. Mais precisamente, "meados do primeiro semestre de 2013", segundo a fabricante, otimista.

Por fim, o sedã médio Elantra e o SUV Tucson feito no Brasil foram mostrados em suas versões com motor flexível. Outros modelos da linha atual da marca, como Sonata, Azera, Equus, Veloster e Genesis, também marcam presença no estande. Aliás, questionada sobre a versão turbinada do Veloster, a marca foi pessimista: não há previsão.