Bom de vendas, Fiat Fiorino muda de cara no ano-novo
A Fiat prepara uma importante mudança para o Fiorino. Lançado em 1980, o modelo passará por sua segunda grande transformação -- a primeira aconteceu em 1988, quando o utilitário deixou de usar a plataforma do 147 para ser montado sobre a base do Uno (atualmente chamado de Mille).
A nova geração mudará de linha e será feita sobre a plataforma 327, a mesma do novo Uno. Além das semelhanças estruturais com o hatch, visualmente o furgão também será parecido com o modelo -- note, pelas fotos do álbum acima, que a dianteira e o interior são praticamente os mesmos que o do compacto.
A traseira, no entanto, não será "puramente Uno". Isso porque, segundo fontes ouvidas por UOL Carros, o novo Fiorino usará o mesmo tipo de suspensão traseira que a picape Strada, um eixo rígido capaz de suportar altas cargas. Sempre bem camuflada, a parte de trás da nova geração do utilitário ainda não foi vista sob leve (ou quase sem) disfarce.
A fabricação continua sendo feita em Betim (MG), e nada tem a ver com os projetos da Fiat em Goiana (PE), onde a marca constrói sua nova sede.
NOVO FÔLEGO
Outra importante alteração é na parte mecânica: o motor do furgão deixará de ser o atual 1.3 flex, de 71 cavalos e 11,6 kgfm de torque (etanol). Na nova geração, o Fiorino deve adotar a linha 1.4 EVO, de 88 cv e 12,5 kgfm de torque, também utilizada também por Uno, Palio e Punto. A princípio, esta será a única opção disponível.
Outra importante alteração é na parte mecânica: o motor do furgão deixará de ser o atual 1.3 flex, de 71 cavalos e 11,6 kgfm de torque (etanol). Na nova geração, o Fiorino deve adotar a linha 1.4 EVO, de 88 cv e 12,5 kgfm de torque, também utilizada também por Uno, Palio e Punto. A princípio, esta será a única opção disponível.
A Fiat planeja lançar o carro na virada do ano. O modelo de atual geração deixa de ser produzido no final de dezembro, já que a partir de 2014 todos os carros fabricados no Brasil terão de ser obrigatoriamente equipados com freios ABS e airbag -- apesar da decisão, a empresa garante que este fator não seria empecilho para que o Fiorino atual (e o Mille, que também morre em 2014) continuasse sendo fabricado.
A fabricante pretende preparar estoque de ambas as gerações do Fiorino (da atual e da nova) para que a substituição não altere o ritmo de vendas do modelo. Atualmente, o carro é líder do segmento de furgões compactos, segundo a Fenabrave, com média mensal de aproximadamente 1.200 unidades vendidas por mês. O segundo colocado, Renault Kangoo, vende cerca de 300 carros/mês.
Os preços não devem sofrer alterações -- hoje o Fiorino mais básico custa R$ 37.550.
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