quarta-feira, 3 de julho de 2013

KIA CANDEZA 2014 CHEGA AO BRASIL...

Reestilizado, Kia Cadenza 2014 chega ao Brasil no mês que vem

03/07/2013 Por: 7 Comentários
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Apresentados os novos Cerato e Sorento, a Kia se prepara para lançar no mercado brasileiro mais uma importante novidade. Trata-se da linha 2014 do sedã Cadenza, que foi revelada na Coreia do Sul em outubro do ano passado e chega trazendo como destaques visual reestilizado, retoques no interior e lista de equipamentos mais generosa. Na mecânica o motor 3.5 V6 segue sem grandes mudanças.
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Na dianteira, o Cadenza 2014 incorpora o mesmo estilo do topo de linha Quoris, evidenciado por novos faróis, para-choque e capô, além da conhecida grade “nariz de tigre” que virou marca registrada da montadora. Nas laterais, chamam atenção as novas rodas de liga leve de 19 polegadas e na traseira há mudanças no desenho das lanternas e da tampa do porta-malas.
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Na cabine são destaque os sistemas de navegação SiriusXM Traffic e UVO eServices, tela de LCD de 8 polegadas sensível ao toque, bancos revestidos em couro, ar-condicionado de duas zonas, sistema de entrada sem chave Smart Key, conectividade Bluetooth e bancos com ajustes elétricos e memória com dez posições.
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Sob o capô, o motor 3.5 V6 de 290 cavalos e 34,4 kgfm de torque não sofreu mudanças e continua acoplado à uma transmissão automática de seis marchas. Com esse conjunto, o Cadenza acelera de 0 a 100 km/h em 7,2 segundos e alcança 230 km/h de máxima.

Comentários (7)

Bonito, mas design manso.

Vou de Fusion 2.0 Ecoboost que, a propósito, agradece a concorrência ...
4 respostas · ativo menos de 1 minuto atrás
+3
Luan Freire · 1 hora atrás
Design manso mas sem copiar marcas Inglesas ;) . Like a Aston Martin
Melhor copiar uma marca dela (Aston Martin era da Ford) do que copiar descaradamente a BMW.
Fusion esta uma categoria abaixo do Cadenza, cara. Voce poderia comparar o Fusion com o Kia Optima, daih estaria falando a mesma lingua.
Por mais que seja uma categoria abaixo, oferece muito mais a menor preço.

Vi o Optima e adorei o desenho exterior dele. É muito agressivo e imponente. Os poréns: Não tem central multimídia, o que é inaceitável para a Kia (culpa do importador, que faz o pacote sob encomenda). Digo o mesmo ao Cerato: O Gandino traz faróis de LED que custam mais caro do que um ESP ou airbags laterais. É um absurdo um importador ainda vender seu produto pelo preço e qualidade de um importado, quando é inferior a muitos produtos do Mercosul.
0
gustinu · 38 minutos atrás
preço?
Sem brincadeira, sou mais um desses do que um Fusion EcoBoost.

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terça-feira, 2 de julho de 2013

NOVO LOGAN 2014 EM SETEMBRO

Eis a cara do novo Logan brasileiro – Segunda geração do Dacia Logan vira Renault Symbol na Europa


Novo Renault Logan  - Symbol
A Renault surpreendeu e apresentou no Salão de Istanbul, na Turquia, a versão Renault do novo Dacia Logan, rebatizada de Symbol. Ela será lançada em diversos mercados emergentes, inclusive no Brasil, onde tem estreia prevista para o segundo semestre de 2013.
Novo Renault Symbol - Novo Logan
O novo sedã da Renault é praticamente igual ao Logan, mas com a frente modificada ao estilo dos Renaults mais atuais, com destaque para o logotipo da fabricante. O restante mantém exatamente os mesmos traços do modelo da Dacia. A Renault ainda não revelou as imagens do interior.
Novo Renault Logan - Symbol
A marca aproveita também para anunciar novas tecnologias disponíveis a bordo: controle de velocidade de cruzeiro, limitador de velocidade, ar-condicionado de controle automático, sistema de navegação Renault Media Nav, conectividade USB e bluetooth.
O Novo Renault Logan chega ao mercado brasileiro no segundo semestre de 2013, fabricado em São José dos Pinhais (PR). Podemos esperar exatamente este visual, porém, mantendo o nome Logan (já que o Symbol por aqui nunca “pegou”). Além do sedan renovado, junto com ele virá o novo Sandero, modelo apresentado pela Dacia no Salão de Paris.
Galeria de Fotos: Novo Renault Logan / Symbol

quinta-feira, 27 de junho de 2013

LINHA 2014 DA FIAT

linha 2014

Fiat realiza mudanças discretas no Idea

O carro da Fiat recebeu melhorias sutis na parte externa e alguns acessórios no seu interior. O veículo já está nas lojas

Publicado em 27/06/2013, às 15h00


Da editoria de Veículos

Modelo disputa vendas com modelos de diferentes categorias, como Ford EcoSport, Nissan Livina e Chevrolet Spin / Foto: Divulgação

Modelo disputa vendas com modelos de diferentes categorias, como Ford EcoSport, Nissan Livina e Chevrolet Spin

Foto: Divulgação

A minivan Idea parecia um tanto esquecida pela Fiat. Mas para a linha 2014, ela finalmente recebeu algumas melhorias internas e externas que, se não promoveram uma revolução, pelo menos deram um ar de mudança ao carro. As versões Attractive e Essence ganharam novas grades dianteiras. A primeira recebeu um friso cromado e a outra, um desenho em formato de colmeia. Essas versões também trazem nova moldura para os faróis de neblina, além de novas calotas e rodas de liga leve com desenho atualizado. O Idea Adventure não recebeu nenhuma mudança externa.

A maior mudança do Fiat Idea 2014 aconteceu mesmo internamente, com a inclusão de um novo painel. O modelo adotado, no entanto, não é exclusivo. É o mesmo do Palio Adventure, com novas saídas de ar, novos comandos do ar-condicionado e novo volante multifuncional. A versão Essence ainda oferece como opcional moldura para a parte central do painel imitando fibra de carbono.
A versão intermediária do Idea, a Attractive, passa a ter em sua lista ar-condicionado como item de série (antes era opcional), enquanto a Essence também acrescenta retrovisor externo elétrico e frisos cromados. O Idea Adventure, por sua vez, ganhou volante com comandos do rádio.
O Fiat Idea continua oferecendo bons pacotes de equipamentos como rádio MP3 com Bluetooth e o câmbio automatizado, além de amplo espaço interno que abriga 20 porta-objetos. O Adventure pode vir ainda com o comando Locker, o bloqueio de diferencial que ajuda a superar atoleiros e terrenos escorregadios com mais facilidade.

Embora seja classificada como minivan, a Idea não tem um concorrente direto. Por isso mesmo, disputa vendas com modelos de diferentes categorias, a exemplo de Ford EcoSport, Nissan Livina e Chevrolet Spin.
Os preços do Idea partem de R$ 43.290 (versão Attractive 1.4); R$ 45.370 (Essence 1.6 16V); e R$ 52.400 (Idea Adventure 1.8 16V).

sexta-feira, 7 de junho de 2013

GRANDE RECIFE - NOVO GOLF VEM DO MEXICO PRA O BRASIL.

Informes do Golf VII: importado do México em 2014, e depois montado em CKD

07/06/2013 Por: 36 Comentários
VW Gol flagra CAPLACE
Se você esperava encontrar o novo Golf nas lojas em outubro, importado da Alemanha, pode tirar o cavalinho da chuva. Conforme CARPLACE publicou no dia 20 de maio, quando flagramos o Golf e o Audi A3 nas cercanias da fábrica da VW em São Bernardo do Campo (SP), o modelo da Volks só chegará ao Brasil no primeiro semestre de 2014, vindo do México. A unidade de Puebla, de onde saem Jetta, Jetta Variant e Fusca, está programada para iniciar a produção do Golf MK7 em janeiro.
Golf VII Flagra CARPLACE 2
No começo, os carros mexicanos vão abastecer o mercado dos EUA e também o do Brasil, pelo menos até o modelo começar a ser fabricado na planta de São José dos Pinhais – o que deve acontecer até o fim do ano que vem. De acordo com uma fonte ligada à VW, o Golf VII nacional será montado inicialmente em regime CKD (com peças importadas), e posteriormente poderá chegar a 100% de nacionalização.
Golf GTI Flagra CARPLACE
O Golf de entrada virá equipado com motor 1.4 TSI e câmbio manual de seis marchas ou automatizado DSG de sete marchas (opcional). A potência ainda é uma incógnita, pois enquanto algumas mídias falam em 140 cv, o mais provável é que ele use a mesma versão desse propulsor já homologada pela Audi (para A1 e A3), de 122 cv. Já a versão GTI (carro preto das fotos) virá com o 2.0 TSI de 220 cv e a transmissão DSG somente.

Num segundo momento, quando feito no Brasil, o Golf deverá estrear a versão flex do 1.4 TSI. Mas o GTI, de volume pequeno, deverá continuar vindo do México.

GRANDE RECIFE - ESTA CHEGANDO O NOVO COROLLA

Veja como ficou o novo Corolla

Nova geração do sedã da Toyota foi revelada na madrugada desta sexta (07)


Bruno Vasconcelos
Publicação: 07/06/2013 00:50 Atualização: 07/06/2013 11:08

 (Toyota/divulgação)

Após vários "teasers" com imagens parciais do modelo, a Toyota revelou a 11ª geração do Corolla, na madrugada desta sexta-feira (6), no horário de Brasília, na Califórnia (EUA). Como era esperado, a montadora seguiu as linhas do conceito Furia, apresentado no início deste ano, no Salão de Nova York. O novo Corolla tem design bem mais esportivo e jovial que a versão atual. O sedã ganhou vincos fortes (no estilo que ficou popular em modelos sul-coreanos) que dão dinâmica ao desenho.

  Além do design renovado, o Corolla está mais encorpado e mais baixo do que a versão anterior. Segundo a fabricante, suas medidas atuais são: 4,63 m de comprimento (9 centímetros a mais), 1,76 m de largura, 1,45 m de altura e 2,70 de distância entre-eixos (quase 10 centímetros a mais). Ainda de acordo com a Toyota, com as novas medidas, o sedã ganhou mais espaço e conforto para os passageiros.

Confira a galeria de fotos do Novo Corolla

Nos Estados Unidos, o veículo terá quatro versões de acabamento e duas opções de motores de 1.8 litros, quatro cilindros. O primeiro equipa as versões L, LE e S, além de desenvolver 132 cavalos de potência com 17,69 kgfm de torque. Já na versão LE Eco, o motor gera 140 cv com 17,42 kgfm de torque e é 5% mais econômico graças ao novo sistema "Valvematic" de válvulas variáveis.

Com a distância do entre-eixos maior, os passageiros do banco de trás terão mais espaço (Toyota/divulgação)
Com a distância do entre-eixos maior, os passageiros do banco de trás terão mais espaço
 O modelo ainda possui três tipos de câmbio: um manual de seis marchas, para as versões L e S; um automático de quatro marchas para a versão L; e a nova transmissão CVT de sete velocidades para o Corolla S, LE e o LE Eco. A função Sport também é oferecida na versão topo de linha.

O interior foi redesenhado e está tão ousado quanto o exterior  (Toyota/divulgação)
O interior foi redesenhado e está tão ousado quanto o exterior
Entre os equipamentos de série estão a direção hidráulica, faróis com luzes diurnas em LED, travas elétricas, vidros elétricos com subida e descida acionados com um toque, sistema de partida sem chave, bluetooth, ar-condicionado com filtro de pólem e oito airbags.

O novo Corolla chega com um design mais ousado e jovial (Toyota/divulgação)
O novo Corolla chega com um design mais ousado e jovial
Como opcionais, o carro contém tela de entretenimento e informação, bluetooth com comando de voz, aquecimento dos bancos, volante revestido em couro com paddle shifters para facilitar a troca de marchas e o controle de som.

 (Toyota/divulgação)
  No Brasil, o novo Corolla deverá chegar nos primeiros meses de 2014, já como linha 2015. A motorização da nova geração por aqui deve continuar com a dupla 1.8 de 144 cv e 2.0 VVTi de 153 cv.
 (Toyota/divulgação)

domingo, 2 de junho de 2013

GRANDE RECIFE - Novos SUVs querem agitar o segmento no Brasil

Canal de Notícias

Montadoras preparam diversos lançamentos para tentar acabar com a hegemonia do Ford EcoSport e Renault Duster no segmento


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No começo do ano, uma pesquisa de âmbito global realizada pela empresa de consultoria KPMG mostrou que a demanda por utilitários esportivos e minivans tem crescido consideravelmente em países emergentes, especialmente os que fazem parte do BRIC - bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia e China, cujas economias vêm se destacando no cenário mundial nos últimos anos (veja a pesquisa aqui).
De olho no potencial do mercado brasileiro, algumas montadoras já preparam diversos lançamentos para os próximos anos com o intuito de acabar com a hegemonia do Ford EcoSport e do Renault Duster no segmento de SUVs compactos. Confira abaixo alguns modelos que desembarcarão no Brasil em breve.
Peugeot 2008

Lançado no Salão de Genebra deste ano, o jipinho da marca francesa estreou no mercado europeu no último mês com preço inicial de cerca de R$ 39 mil. O modelo chegará por aqui apenas no começo de 2015, saindo da linha de produção da PSA Peugeot Citroën em Porto Real (RJ).
Chevrolet Trax

O modelo é a aposta da General Motors no segmento dominado pela também norte-americana Ford com o EcoSport. Por aqui, o utilitário deverá ser batizado de Tracker e será importado do México, onde começará a ser produzido no segundo semestre do ano. Apesar de já ser vendido na Europa com motores a gasolina de 1.4 litro turbo de 140 cavalos de potência e turbodiesel de 130 cv, o jipinho chegará ao consumidor brasileiro com um propulsor de 1.6 litro flex.
Ford Kuga

Vendido nos Estados Unidos como Escape, o utilitário esportivo é um pouco maior que o EcoSport e será importado da Argentina para competir com os sul-coreanos Hyundai ix35 e Kia Sportage, além do Volkswagen Tiguan. O lançamento do Kuga, no segundo semestre deste ano ou no começo de 2014, faz parte da estratégia de renovação de portfólio da Ford apresentando produtos globais.
Volkswagen Taigun

Mostrado no Salão do Automóvel de São Paulo no ano passado como conceito, o Taigun adiantou que a Volkswagen também quer uma fatia do mercado de utilitários compactos. O jipinho compartilhará a plataforma com o compacto Up!, cujo lançamento será ainda neste ano, e será um produto global da marca alemã. Rumores apontam que o Taigun será equipado com um bloco de 1.0 litro turbo de 110 cv.
Fiat 500X

A Fiat produzirá a partir de 2014 a versão aventureira do 500L, minivan com desenho baseado no compacto 500 e que já é vendida na Europa. O utilitário da marca italiana será produzido na fábrica de Goiana (PE), mas as suas especificações técnicas ainda são mantidas em sigilo.
JAC S5

A marca chinesa apresentou recentemente o S5, um SUV compacto que será comercializado em diversos mercado pelo mundo, inclusive no Brasil. Com chegada prevista para o ano que vem, o modelo também mira os clientes do Ford EcoSport e do Renault Duster. Suas linhas lembram as do Hyundai ix35 e, como os demais modelos da JAC, virá com um pacote de itens de série bem recheado. Na China, o S5 será equipado com um moderno motor de 1.5 litro turbo de 150 cv e câmbio automatizado de dupla embreagem. Unidades aspiradas de 1.5, 1.8 e 2.0 litros também serão oferecidas por lá. Os detalhes técnicos da versão a ser vendida no Brasil não foram divulgados.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

KIA CERATO 2014 JÁ EM RECIFE


Novo Kia Cerato é carro demais com motor de menos

Eugênio Augusto Brito 

  • Divulgação
    Novo Cerato é bonito, completo, confortável e até silencioso; só faltou um motor de 2 litros Novo Cerato é bonito, completo, confortável e até silencioso; só faltou um motor de 2 litros
UOL Carros, como muitos de seus leitores, se surpreendeu com a terceira geração do sedã Cerato desde sua revelação no Salão de São Paulo, em outubro de 2012. Peter Schreyer, chefe de design (e agora também presidente-executivo) da Kia, pesou a mão no melhor dos sentidos e fez um dos modelos mais interessantes da marca e também do segmento de sedãs médios.

Os detalhes estéticos, assim como pacotes de equipamentos e preços, foram apresentados no lançamento oficial do carro, neste domingo (7). Restava saber como ele anda, dúvida eliminada após um test-drive de 95 quilômetros, primeiro como motorista, depois como passageiro, realizado na Bahia nesta segunda (8).

Com corpo mais leve e esguio, o novo Cerato foi projetado para andar forte, ligeiro como um felino. Mas, claro, músculos de atleta não se movem sem impulso forte de um coração de atleta. É exatamente este o problema do carro que chega agora ao Brasil. No resto do mundo, o novo Cerato mais barato (LX) é equipado com motor 4-cilindros de 1,8 litro e 150 cavalos, injeção multiponto e 18 kgfm de torque. O mais completo (EX) usa uma das obra-primas do grupo Hyundai-Kia, o motor de 2 litro GDI, com injeção direta de gasolina, capaz de gerar 175 cavalos com robustos 21 kgfm de torque, que surgem numa faixa intermediária de aceleração (4.500 rpm).

Qualquer um deles daria conta da concorrência que o Cerato encara no Brasil: Toyota Corolla, Honda Civic, Chevrolet Cruze, Volkswagen Jetta e Renault Fluence, entre outros, todos com motores de 1,8 ou 2 litros, câmbios que variam entre arcaicos automáticos de quatro marchas e modernos automatizados de dupla embreagem e seis marchas, flex ou só a gasolina.
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O Cerato 2014 em detalhes13 fotos

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Caimento suave do teto e vidro traseiro bastante inclinado dão aspecto "acupezado" ao novo Cerato, algo bastante comum nos três-volumes atuais Leia mais Divulgação
Acontece que a Kia, por vontade própria ou imposição da dona Hyundai (nenhum executivo da representação brasileira da marca admite isso, mas UOL Carros não pode deixar de considerar a hipótese), acredita que seu carro 1) precisa do emblema "Flex" na tampa do porta-malas para ir bem no mercado brasileiro; 2) não pode, neste momento, contar com um bloco maior, por exemplo, o mesmo bicombustível de 2 litros que o Elantra passa a usar (daí a consideração acima).

A ideia, talvez, seja fazer um "combinado coreano" no Brasil: a Kia vende um hatch com motor de 2 litros (o Cerato dois-volumes com esta motorização deve desembarcar em breve, promete a representação brasileira), mas o sedã apenas com motor de 1,6 litro, enquanto a Hyundai "inverte" a estratégia, vendendo seu i30 com o motor de 1,6 litro e o Elantra com o motor maior (repetimos, trata-se sempre dos mesmos motores).

Pode haver concorrência (e até brigas, como já aconteceu via anúncios de jornal) entre as marcas no Brasil, mas a origem é uma só: a matriz coreana, onde tudo nasce, quer crescer conjuntamente para ampliar sua participação global (o grupo Kia-Hyundai se orgulha de ter ultrapassado Fiat e Renault nas vendas mundiais em 2012).

CONFORTO, TEM
Oficialmente, a Kia do Brasil afirma que o motor GDI ainda não poderia ser usado com o combustível local. Então, na soma das impossibilidades, temos um sedã médio de até 1.205 quilos (chegando a 1.800 kg com carga total, de passageiros, fluidos e bagagens) sendo movimentado por um motor que é bom, bem gerido, mas que entrega apenas 128 cv e 16,5 kgfm de torque a altos 5.000 giros. Sobraria num carro menor, no Hyundai HB20S de quase 1.100 kg, por exemplo, mas falta no médio da Kia. Não há mágica.

Claro, os câmbios de seis marchas (tanto manual, quanto automático) tornam o Cerato um carro ágil e até certo ponto econômico em situações urbanas, de trânsito mais carregado e velocidades baixas. Neste momento, o que conta são os bons-tratos com o condutor. Mesmo na versão de entrada brasileira (a E.244), há plásticos emborrachados, insertos de couro aqui (volante, apoio de braço na porta e após o câmbio) e ali (arco de cobertura do painel de instrumentos), um volante de boa pegada e uso interessante das teclas multifunção (que comandam do som ao computador de bordo e sistema de condução e firmeza da direção, ajustável entre "comfort", "normal" e "sport"), que tornam a vida do motorista fácil.

A posição proporcionada pelo banco (com ajuste elétrico de lombar no carro básico; acertos totalmente elétricos no top) é bem próxima ao solo, emulando uma tocada esportiva. No Cerato mais caro, aletas de trocas no volante ampliam esta sensação. E, apesar do tamanho inferior ao do Cruze, por exemplo, não há o aperto de joelhos sentido no carro da General Motors.

Para os passageiros, porém, a vida a bordo é um pouco menos glamourosa. Para o carona, há a opção de ar-condicionado de duas zonas e também de contar com plásticos emborrachados onde a mão encosta -- nada, porém, de ajustes extras no assento. Quem vai atrás nunca vai reclamar de espaço para cabeça, ombros, joelhos... há um latifúndio ali. Mas não encontrará um centímetro sequer de plastico emborrachado e terá inveja até do brilho dos painéis de quem viaja à frente; algo bem curioso, que cria quase uma "classe econômica" em termos de acabamento.

Os equipamentos também foram pensados para a vida urbana, com sensores dianteiro e traseiro de estacionamento, útil nas vagas apertadas, faróis e lanternas com LEDs, além de faróis de neblina com luzes de curva -- tudo para impressionar vizinhos e outros motoristas (além de ampliar a segurança de pedestres e no período noturno); parassóis ampliáveis com espelhos de cortesia e iluminação e até porta-óculos, item nem tão fundamental, mas mimo interessante.

Falta, porém, uma oferta maior de airbags, ao menos na versão mais cara (há sempre os dois regulamentares e mínimos num carro de mais de R$ 70 mil), além de uso da eletrônica de segurança para além do sistema antiblocante dos freios (ABS): controle de tração ou de estabilidade fazem falta na lista itens.

DISPOSIÇÃO, NEM TANTO
Assim como falta, também, uma maior disposição nas viagens rodoviárias. E aqui voltamos à falta de fôlego do motor pequeno, de 1,6 litro. E sem fôlego, não tem jeito: o Cerato parece um tigre pronto a rugir, mas acaba ficando rouco de tanto gritar na estrada. Não é culpa do isolamento acústico, que é bom a ponto de filtrar o ruído de outros carros e do que acontece na calçada. Mas do motor, que é obrigado a trabalhar ruidosamente. É possível ter um bom rendimento andando num ritmo mais forçado, optando por marchas menores e giros mais altos, sobretudo em retomadas, ultrapassagens e ao encarar subidas, tendo o modelo com câmbio manual -- ou talvez com o modo de trocas sequencial do câmbio automático e alguma perícia.

Mas quem quer vida mansa, deixando o câmbio automático fazer todo o serviço (e boa parte da clientela de sedãs médios quer exatamente isso, o que é justo), verá uma caixa que parece indecisa de tanto trabalho que tem para achar sempre a rotação correta para um motor que não está dando conta do recado.

No final, a impressão é uma só: o Cerato é carro demais com motor de menos. É até "sorte" o consumo indicado pelo computador de bordo (do carro manual) ter ficado na média de 8,1 km/l de etanol, justificando a medição do Inmetro (nota A para o carro com câmbio manual, B para o automático). Com tanto ruído e indecisão, essa marca poderia ter ainda sido pior.

BRASIL - CHEGANDO COM PREÇO BOM E QUALIDADE OTIMA.

Chery QQ nacional pode custar menos de R$ 20 mil

André Deliberato
Do UOL, em Wuhu (China)
  • André Deliberato/UOL
    Novo QQ será fabricado no Brasil a partir de 2014 -- até lá, será importado da China, assim como o atual Novo QQ será fabricado no Brasil a partir de 2014 -- até lá, será importado da China, assim como o atual
A Chery confirmou no Salão de Xangai que o novo QQ será fabricado no Brasil. Mas não se engane: trata-se de uma reestilização da atual geração do carrinho, e não de nova geração, como diz a marca.
Atualmente o compacto é importado da China e vendido a R$ 23.950, ou seja, com imposto de importação em cascata somado ao preço final. Isso nos fez pensar: será que o carro feito no Brasil poderá custar menos de R$ 20 mil?
A fabricante reluta em responder oficialmente, mas pessoas ligadas à Chery confirmam que essa possibilidade existe. Se isso se confirmar, o QQ passa imediatamente a ser o carro mais barato à venda no Brasil, abaixo do Fiat Mille Economy. A fábrica em Jacareí (SP) deve ficar pronta em dezembro deste ano (segundo as melhores estimativas) e começa a produzir o carro em 2014.
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Veja mais fotos do novo Chery QQ20 fotos

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Novo Chery QQ recebeu diversas atualizações para 2014, mas ainda é feito sobre a mesma plataforma do modelo anterior André Deliberato/UOL
COMO ELE É
UOL Carros
teve a oportunidade de fazer um rápido test-drive com o modelo em Wuhu, cidade no interior da China onde fica a matriz da Chery. De cara, já foi possível perceber que o modelo melhorou -- e muito -- em vários aspectos.
Por fora, o QQ abandonou o visual dos anos 1990 e ganhou desenho mais ocidental. A frente tem alguns elementos do atual Fiat Uno, enquanto a traseira traz um quê de JAC J2. É um desenho, no geral, menos polêmico que o anterior. A silhueta mantém a sensação de que as rodas são pequenas para o tamanho da carroceria, mas também está mais harmoniosa. A frente continua dando um "sorrisinho feliz".
Por dentro, o QQ nem parece o mesmo carro que hoje é vendido no Brasil: os materiais ganharam qualidade e a ergonomia é infinitamente melhor. O espaçamento entre os pedais também aumentou, garantindo mais segurança ao motorista, embora isso não tenha relação com a largura do carro -- ele continua apertado (as dimensões não foram informadas pela marca; o atual mede 1,5 metro).
Quem vai atrás tem de torcer para os passageiros da frente não medirem mais de 1,80 metro. Mesmo assim, o porta-malas teve de ficar minúsculo (a capacidade não foi informada).
CORAÇÃO
O QQ brasileiro deve continuar utilizando o motor Acteco 1.1 de quatro cilindros, que gera 68 cavalos e 9,1 kgfm de torque. "Quando for fabricado no Brasil, será flex", adianta Luís Curi, chefão da filial da Chery. O câmbio manual de cinco marchas (que continua com cursos longos e imprecisos em algumas marchas) também será o mesmo.
Dinamicamente o novo QQ está melhor, apesar de ainda inclinar bastante a carroceria em curvas mais fortes -- o modelo chinês tem a suspensão mais molenga, algo que será ajustado para o Brasil. A sensação de falta de segurança, que o anterior passava a todo instante, sumiu. É algo elogiável, tendo em vista que não houve mudança de plataforma. O ruído interno, porém, continua alto, como o motor chinês sendo igualmente esgoelado.
A Chery diz que mudará cerca de 150 itens no QQ que será produzido em Jacareí. Se houver atenção a detalhes e capricho na produção, poderemos no Brasil ter um carro de menos de R$ 20 mil com três anos de garantia e bom pacote de série (ar-condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, ABS/EBD, som com MP3). A proposta é interessante, mas só o tempo irá dizer se é viável.