RECIFE QUATRO RODAS MOTOR - NOVO STRADA 3 PORTAS

Fiat Strada muda visual e ganha terceira porta para se manter na liderança com preços a partir de R$ 33.750

por Leonardo Andrade - 15/10/2013

Que a Strada é líder isolada do segmento de picapes compactas, isso ninguém tem dúvida. E para se manter no pódio, a Fiat lança a linha 2014 do modelo com mudanças importantes, pouco mais de um ano após a chegada do modelo 2013 com alterações no visual externo e no interior. E a principal novidade do novo modelo é a presença da terceira porta nas versões Cabine Dupla, ao estilo Veloster – ou Kombi.
De acordo com a Fiat, a implantação da terceira porta do lado direito na Strada foi “uma solução técnica amplamente estudada pela engenharia, e os maiores argumentos para a sua adoção foi a garantia de maior conforto e acessibilidade para os usuários do banco traseiro”. No processo de desenvolvimento da versão de três portas, a solução mais adequada seria a inclusão de uma porta reversa e a eliminação da coluna central.

Para a abertura da terceira porta, a Fiat desenvolveu uma “maçaneta especial”, alojada na parte interna do vão da porta com acionamento duplo, o que facilita o funcionamento tanto pelo lado interno quanto pelo lado externo da Strada. A picape recebeu um ganho de espaço para o acesso ao banco traseiro de 100%, por conta da retirada da coluna central do lado direito. O espaço disponível para entrada de passageiros na parte traseira do seu interior passou de 0,5 m² para 1 m².
Entretanto, apesar da retirada da coluna central direita, a segurança da Strada não foi comprometida, já que todos os cálculos foram feitos no sentido de manter a integridade dos passageiros e de proporcionar uma maior rigidez torcional do conjunto.

Além disso, a Fiat Strada 2014 recebeu novas linhas na parte externa, com a adoção de uma linha de cintura mais alta (o que obrigou a instalação de novos vidros laterais) e caçamba maior em oito centímetros na altura, aumentando o espaço de carga, passando a ser a picape compacta com a maior capacidade volumétrica do mercado.
Em relação a caçamba anterior, houve um incremento de quase 18% na capacidade do volume de carga. A versão Cabine Curta foi a mais beneficiada, e agora comporta 120 litros a mais na caçamba, enquanto a Cabine Estendida ganhou mais 110 litros e a Cabine Dupla, mais 100 litros.

Outra mudança inclui as novas lanternas traseiras, agora horizontais e posicionadas apenas nos para-lamas, sem invadir a tampa da caçamba, lembrando as usadas no Siena de geração anterior. Todas as versões ganharam novas molduras para as caixas de rodas e para a tampa traseira, além de novo para-choque traseiro.
O porta-escada e a grade de proteção do vidro traseiro receberam novos desenhos, assim como a moldura no para-lama na versão Adventure. A versão Working, que se posiciona como modelo de entrada da linha, ganhou novo para-choque dianteiro.

Na segurança, a nova Fiat Strada 2014 ganhou o sistema de abertura da tampa de combustível encontrado no Bravo. Há ainda novo volante nas versões Trekking e Adventure e pomo do câmbio e freio de mão na cor preta. As versões Cabine Dupla receberam quatro novos porta-objetos, enquanto a Adventure adotou quatro de instrumentos mais moderno. O modelo Adventure Dualogic Plus agora por vir equipado com volante multifuncional em couro, com trocas de marchas por borboletas, e vem de série com rodas aro 16.
Já na motorização, nada mudou. A Strada Working traz o motor 1.4 Fire de 85 cv com gasolina e 86 cv com etanol e torque de 12,4 kgfm e 12,5 kgfm, o Trekking traz o 1.6 E.torQ de 115 cv e 117 cv e 16,2 kgfm e 16,8 kgfm, e a Adventure conta com o bloco 1.8 E.torQ de 130 cv e 132 cv e 18,4 kgfm e 18,9 kgfm.

A Working será oferecida nas versões Curta, Estendida e Dupla, com airbags frontais e freios ABS de série.
A Trekking será oferecida apenas com Cabine Dupla, e vem equipada com direção hidráulica, travas e vidros elétricos e volante com regulagem de altura e ar-condicionado. Já a Adventure estará disponível nas carrocerias Cabine Estendida e Dupla, com rodas de 16 polegadas com pneus de uso misto, chave-canivete com telecomando, banco do motorista com regulagem de altura, etc. Serão 11 opções de cores, tendo como novidade a tonalidade Vermelho Opulence.

Nos equipamentos opcionais, o diferencial blocante Locker agora estará disponível também para a versão Trekking, além da Adventure. O câmbio Dualogic Plus passa a ser oferecido para as duas versões Adventure (Cabine Estendida e Cabine Dupla).
Haverá ainda uma gama de acessórios, destacando-se os acessórios Mopar: novo extensor de caçamba com dupla função, que inclui rampa de acesso; central multimídia completa com GPS, TV, câmara de ré, DVD player, MP3 e Bluetooth.

Preços da Fiat Strada 2014:
Working 1.4 cabine simples: R$ 33.750
Working 1.4 cabine estendida: R$ 36.870
Working 1.4 cabine dupla: R$ 42.330
Trekking 1.6 cabine dupla: R$ 48.360
Adventure 1.8 cabine estendida: R$ 49.480
Adventure 1.8 cabine dupla: R$ 54.360

RECIFE QUATRO RODAS MOTOR - NOVO FOX BLUE MOTION

Regra de três: Fox BlueMotion perde um cilindro para ganhar em economia

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por Hairton Ponciano Voz - 262

A gente não precisou nem de sair com o carro para descobrir que o Fox havia perdido um cilindro. Bastou ligar a ignição para o carro começar a vibrar um pouco, sintoma que se manifesta também nas acelerações. Com o Fox BlueMotion, a Volkswagen mira na economia de combustível, e isso o modelo entrega. Mas há um efeito colateral: a vibração do motor de três cilindros não é exatamente um incômodo, mas é perceptível. A economia compensa o leve desconforto? Vamos analisar.
Antes de ligar o carro, o primeiro desconforto aparece no momento da compra. Isso porque a versão BlueMotion custa R$ 750 a mais que o Fox 1.0. A nova versão, que chega como linha 2014, custa R$ 32.590 com duas portas, ou R$ 34.090, com quatro portas. Então, você leva um cilindro a menos e paga mais? Espere um pouco, porque a conta não é tão simples.
Para começo de conversa, o termo “perde um cilindro” não diz tudo sobre o carro, porque esse motor é novo, e não apenas um corte no motor 1.0 de quatro cilindros. Batizado de EA211, ele será utilizado no up!, e traz avanços em relação à atual linha de motores da VW. Como exemplo, tem quatro válvulas por cilindro, bloco de alumínio e comando variável. A empresa não oferecia nada disso em sua linha “popular”.

E no que isso muda sua vida? Vamos virar a chave para descobrir. Então, viro a chave e nada acontece, a não ser uma mensagem no painel. O Fox avisa que é preciso pisar na embreagem para o motor funcionar. Mas por quê? Como no Polo BlueMotion (o primeiro da família “econômica” da VW), este Fox tem partida assistida. Basta um toque na chave para que o dispositivo complete a ignição, sem que seja necessário segurar a chave. Por isso, caso o veículo esteja engrenado, há o risco de ele se movimentar. Daí a necessidade de pisar no pedal.
Motor ligado, você começa a receber as vibrações, que continuam na saída e depois desaparecem. A partir daí, o hatch agrada bastante. Na maioria das situações, o Fox BlueMotion nem parece 1.0. Enfrentou subidas com ânimo, fez ultrapassagens com facilidade e raramente mostrou sinais de anemia. Você só precisa evitar rotações muito baixas, situação em que ele se comporta como um autêntico 1.0 e empaca. O truque é manter giros de 3.000 rpm em diante. Acima de 2.500 giros, percebe-se nitidamente uma estilingada, e o carro ganha disposição.

Sua vez de vibrar

Nessa condição, quem começa a vibrar é você, porque o Fox BlueMotion é muito econômico. O computador de bordo denunciou médias 19 km/l na estrada e 13,6 km/l na cidade, com gasolina. Além de beber pouco, o modelo tem comportamento bem agradável. O câmbio MQ200 continua a ser um dos melhores do segmento: é aquela manteiga de sempre, com engates suaves e fáceis. E a direção eletro-hidráulica (de série) está bem calibrada: leve e obediente. O volante também é o velho conhecido do “Passat CC” (opcional). Tem revestimento de couro e comandos ao alcance dos dedos. E ainda pode ser ajustado em altura e profundidade.
Falemos um pouco de números: o motor de três cilindros rende 82 cv com etanol e 75 cv com gasolina. É uma boa evolução em relação ao 1.0 de quatro cilindros, que gera 76/72 cv. O torque é quase o mesmo. Com gasolina, ambos têm 9,7 kgfm. Com álcool, o quatro cilindros tem um pouquinho a mais (10,6 kgfm, ante 10,4 do BlueMotion).

Adeus, tanquinho

Por ter um cilindro a menos, o motor EA211 tem menos componentes (pistão, bielas, mancais), o que significa menor perda de força para seu funcionamento. A Volkswagen declara que ele pesa 24 kg a menos que um equivalente de quatro cilindros. Mas as melhorias vão além. As velas estão colocadas no centro dos cilindros, o que aumenta a eficiência na queima. O coletor de escape está integrado ao cabeçote. Com isso, o motor atinge mais rapidamente a temperatura ideal de funcionamento, melhorando o consumo (na fase fria, o gasto de combustível é alto). Completa o pacote a eliminação do tanquinho de partida auxiliar.
O Fox BlueMotion traz uma evolução do sistema E-Flex, lançado no Polo em 2009. Ele aquece o combustível em câmeras instaladas ao lado das válvulas injetoras, e opera em temperaturas abaixo de 17,5 graus, quando houver etanol no tanque e o motor estiver frio. O hatch da Volkswagen é o primeiro 1.0 a eliminar o tanquinho.

Pacote econômico

O conceito BlueMotion não se restringe às alterações no motor. O pacote inclui mudanças nos pneus, na aerodinâmica, no câmbio e até no visual. Começando pelos itens visuais e aerodinâmicos, o destaque dianteiro vai para a grade quase fechada, no mesmo conceito da que equipa o Polo BlueMotion. Também com o objetivo de melhorar a fluidez do ar, além de criar uma identidade levemente esportiva, o modelo vem com aerofólio na traseira.
Os pneus são mais finos, altos e cheios de pressão. Em vez do 195/55 R15 do Fox 1.0, o BlueMotion vem com a medida 175/70 R14, que oferece menor área frontal (benefício aerodinâmico), tem mais sílica (menor resistência à rodagem) e anda com maior pressão: a VW recomenda 36 libras na frente e 34 na traseira. A suspensão foi recalibrada para compensar a perda de estabilidade (há menos borracha em contato com o chão), mas o motorista percebe facilmente que nas curvas os pneus começam a cantar antes, um aviso para dar uma maneirada de leve. A VW garante que até as calotas têm desenho para privilegiar a aerodinâmica.
A transmissão foi alongada em cerca de 10%, mas na prática você sente um carro bem esperto. A montadora declara 0 a 100 km/h em 13,2 segundos e 167 km/h de máxima, com etanol. Com combustível fóssil, 13,5 s e 166 km/h, respectivamente. São números bem aceitáveis para um modelo 1.0.

Fator humano

Afora tudo o que o carro traz, a Volkswagen espera que o motorista também faça sua parte para obter economia. Por isso, por meio do I-System (opcional), o condutor pode receber no quadro de instrumentos recomendações para dirigir com economia. Ele informa o momento ideal para troca de marchas, e expõe mensagens como “Não acionar o pedal do acelerador com o veículo parado” e “Feche os vidros”, para evitar perdas aerodinâmicas. Se você quiser pôr o copiloto para dormir é só tirar o I-System do modo Eco Comfort.
Entre os principais itens de série, estão freios ABS, direção eletro-hidráulica, computador de bordo e air bags frontais. O modelo traz também chave canivete, banco do motorista regulável em altura, conta-giros e encosto traseiro rebatível. Completo (som, comandos no volante, ar-condicionado, vidros elétricos, banco traseiro corrediço, faróis auxiliares, etc.), o modelo salta para R$ 41.977, mas aí já não é preço de carro 1.0. Por melhor que ele seja, pagar demais para economizar não faz sentido.

RECIFE QUATRO RODAS MOTOR - FORD FOCUS 2014.

Ford declara guerra ao Golf com novo Focus

Novo Focus chega ao Brasil com dupla missão: além de combater o VW Golf, recolocar a marca no segmento dos sedãs médios

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• Focus Sedan só traz motor de 2,0 litros e câmbio automatizado
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No mesmo dia em que a sétima geração do Golf inicia sua ofensiva nas concessionárias da Volkswagen, a Ford lança na Argentina a terceira geração do Ford Focus para o mercado brasileiro. O modelo, que desembarca nas revendas no mês que vem nas configurações hatch e sedã, também ficou mais caro que a atual geração, assim como o hatch médio da marca alemã.

O Focus hatch custará a partir de R$ 60.990 e o Sedan - que será vendido somente com motor 2.0 Direct Flex e câmbio automatizado Powershift - sairá pelo preço inicial de R$ 69.990. Para ambas carrocerias, a versão mais barata S traz de série freios ABS, airbag duplo, monitor de pressão dos pneus, sistema multimídia SYNC com tela de 4 polegadas, rodas de liga leve (16 para o hatch e 17 para o sedã), além de controle de estabilidade e de tração para o modelo com transmissão automatizada.

A versão intermediária SE adiciona airbags laterais, freios a disco na traseira, faróis de neblina, tela colorida para o SYNC, bancos em couro, sensor de estacionamento traseiro e piloto automático. Nesta configuração, o pacote opcional Plus (R$ 3.000) inclui airbags de cortina, chave presencial, sensores crepuscular e de chuva, rebatimento elétrico dos espelhos externos, retrovisor elétrico eletrocrômico e ar-condicionado digital de duas zonas.

A topo de linha Titanium acrescenta rodas de 17 polegadas com pintura preta, tela de entretenimento central de toque com 8 polegadas, comandos de voz, entradas auxiliares RCA para dispositivos de vídeo, sistema de som com nove caixas e uma tela de 4,2 polegadas no painel de instrumentos. O pacote Plus da Titanium (R$ 8.000) agrega faróis de xenônio com luzes diurnas de LED, teto-solar elétrico, sensor de estacionamento dianteiro e câmera de ré, auxiliar para baliza e ajuste elétrico para o banco do motorista.

Nenhuma opção do Focus com câmbio automatizado, porém, tem aletas atrás do volante para trocas no modo manual. O sistema será operado apenas por meio de um pouco amigável botão na alavanca. Segundo Oswaldo Ramos, gerente geral de Marketing da Ford, “obviamente, nós pensamos nas aletas, mas em todas as clínicas de produto que fizemos, o equipamento não era usado, então, optamos por não colocá-lo”, explica.

O novo Focus, seja hatch ou sedã,  tem 1,8 m de largura, 2,7 m de entre-eixos e 1,5 m de altura. O três volumes tem 4,5 m de comprimento e 421 litros de capacidade no bagageiro, enquanto o hatch tem, respectivamente,  4,4 metros e 316 litros para bagagens.

"Novo defasado" estreia motor

O Ford Focus chega ao Brasil com o mesmo visual que o público europeu conheceu em 2011, quando este modelo foi lançado na Europa e onde receberá uma outra atualização ano que vem. Segundo Ramos, “a prioridade para o Brasil era o EcoSport, tanto que o carro chegou aqui bem antes de chegar na Europa. Depois, tivemos Ranger, New Fiesta e Fusion, por isso, o Focus chegou apenas agora”.

O novo propulsor 2.0 Direct Flex, no entanto, é o primeiro do mercado nacional a usar injeção direta de combustível  e desenvolve 175 cv com gasolina e 178 cv com etanol. A nova motorização tem 30 cv e 3 kgfm a mais que o atual Duratec 2.0 e dispensa qualquer tipo de sistema de partida a frio, uma vez que a própria pressurização maior da injeção direta consegue acionar a ignição a temperaturas de até 10ºC negativos. O motor 1.6, por sua vez, é o mesmo do New Fiesta, mas com 135 cv com etanol e 125 cv com gasolina. 

E como anda a novidade?

O iCarros avaliou o Focus Sedan Titanium com o novo motor de 2,0 litros para comprovar as pouco humildes pretensões do carro (durante o lançamento, o modelo hatch 1.6 só estava disponível na configuração vendida na Argentina). Numa primeira arrancada, o carro não parece fornecer os 178 cv, porém,  quase 90% do torque está disponível entre 2.000 e 3.000 rpm, o que se traduz numa aceleração sempre constante. A força da primeira acelerada é mantida conforme a velocidade aumenta.

Além disso, o trabalho da transmissão PowerShift é imperceptível. A caixa faz as trocas sem trancos e estica as marchas conforme a vontade do motorista aumenta a pressão sobre o acelerador. No entanto, não faz reduções tão rápidas quanto a caixa DSG da Volkswagen que, além de ter uma marcha a mais, é mais rápida nas retomadas.

Uma característica, tanto para o hatch como para o sedã, que continua excepcional é o equilibrio entre conforto e dirigibilidade, além da sensação de controle do carro nas mãos do motorista. Quem nao ficar atento ao velocímetro, corre um sério risco de tomar uma multa, pois o carro chega a 120 km/h com facilidade e o silêncio dentro da cabine engana os sentidos. Curvas estão mais para diversão que para um obstáculo. Aliando este comportamento ao fato de a suspensão traseira independente fazer com que o Focus contorne as curvas sem a menor dificuldade, o auxílio de diversos controles de tração e estabilidade aumentam o prazer na condução.

Missão 1: Focus versus Golf

A respeito da disputa entre o novo Golf e o novo Focus, o gerente de marketing brincou, mas foi enfático: "queremos ver sangue, mas, na verdade, quem vai sair perdendo são os demais concorrentes do segmento, pois achamos que a briga entre os hatchs médios se polarizará”. É agora que, na visão da Ford, modelos como o Peugeot 308 e o Chevrolet Cruze Sport6 devem começar a se preocupar. Enquanto a Ford aposta no visual e na nova motorização, o hatch da VW traz um motor 1.4 turbo a gasolina de 140 cv, 10 cv a mais que o Focus de entrada, e o sistema start/stop de fábrica, que desliga e religa o propulsor sozinho em paradas mais prolongadas (leia mais sobre o novo Golf).

Para os fãs do modelo, Carlos Hess, responsável pela engenharia de projeto da América Latina, tem uma boa notícia: afirmou que a variação esportiva ST está confirmada para o mercado brasileiro, mas não deu uma previsão de data.

Missão 2: Focus Sedan no G4

Ao contrário do Focus hatch, que a Ford considera ser um produto bem sucedido, o três-volumes precisa abrir espaço novamente no segmento de sedãs médios. Para isso, brigará diretamente com o Honda Civic, Toyota Corolla, Chevrolet Cruze e Volkswagen Jetta para entrar na lista dos quatro primeiros do segmento. Com preço inicial de R$ 66.890 do Honda Civic, porém, o modelo da Ford terá de trilhar caminho num território em que a concorrência já se estabeleceu tendo como arma principal o conjunto mecânico superior.

Vai vender? - a seu favor, o Focus tem a liderança do segmento, conquistada com ações promocionais realizadas com a geração atual. Com cerca de 1.840 unidades por mês entre janeiro e setembro de 2013, é seguido Chevrolet Cruze Sport6 (1.747 unidades), Peugeot 308 (917) e, na lanterna, VW Golf (857). A terceira geração marca uma nova era para o modelo, que ganhou em desempenho e tecnologia, mas ainda deve em equipamentos em comparação a alguns concorrentes, além de já ter uma atualização agendada para o ano que vem na Europa.

Calcular volume de vendas ainda se mostra um território desconhecido, tanto para a Volkswagen com o Golf como para a Ford com o Focus, em razão do fator novidade versus aumento de preço, uma vez que os dois modelos foram completamente renovados, mas ficaram cerca de R$ 10 mil mais caros. A Ford deverá manter o ritmo, mas segurar a liderança vai ficar cada vez mais difícil.

Confira as versões e preços do Ford Focus 2014
Hatch
1.6 S manual: R$ 60.990
1.6 S PowerShift: R$ 66.990
1.6 SE manual: R$ 63.990
1.6 SE PowerShift: 69.990
2.0 SE PowerShift: R$ 72.990
2.0 Titanium PowerShift: R$ 79.990

Sedã
2.0 S PowerShift: R$ 69.990
2.0 SE PowerShift: R$ 74.990
2.0 Titanium PowerShift: R$ 81.990

Viagem a convite da Ford