segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Notícias Segredo: Honda prepara reestilização do HR-V e novo compacto Versão chinesa do HR-V será a inspiração para o carro brasileiro, que muda em 2018


O XR-V não apenas parece um HR-V. Ele é um HR-V: mudam o para-choques e a tampa do porta-malas (Divulgação/Honda)
O burburinho acerca de novidades no Honda HR-V para 2018 tem razão de existir. O SUV foi lançado em 2014 e as fábricas costumam mexer nos modelos por volta do terceiro ou quarto ano de mercado. Ou seja, as mudanças no compacto estão para aparecer.
E a inspiração pode vir da China. Por lá, a Honda vende o Vezel, um modelo idêntico ao nosso HR-V. E também comercializa o XR-V, esse com design mais esportivo.
Ele tem grade dianteira emoldurada por frisos paralelos, replicados na parte interna dos faróis (full-led, nas versões mais caras). O para-choque, com lanternas e faróis auxiliares incorporados, também é inédito.
Lanternas integradas seguem o estilo atual da Honda (Divulgação/Honda)
Estas mudanças deixam o XR-V bem ao estilo dos novos Fit e CR-V. A semelhança com o SUV médio é ainda maior na traseira, com lanternas de leds integradas entre si. A tampa do porta-malas também é diferente. Por dentro, todas as saídas de ar são redondas.
De perfil é difícil reconhecer as diferenças (Divulgação/Honda)
O novo HR-V deve chegar aqui no segundo trimestre de 2018, não por coincidência, mesma data prevista para a chegada do Toyota C-HR (importado).
Antes disso, porém, a Honda terá outra atração para mostrar. Em fevereiro de 2018, chega o novo City, também reestilizado com o design proposto pelo CR-V, assim como ocorreu com o Fit 2018, lançado em outubro.
Além de detalhes vermelhos, painel tem saídas de ar redondas (Divulgação/Honda)
É curioso observar que o próprio CR-V, que chegou à quinta geração este ano, já exibe um design modificado. O novo CR-V virá ao Brasil importado, mas ainda não tem data para desembarcar por aqui.
Novo compacto pode estar a caminho
A estratégia de renovação não para por aí. Segundo fontes, a Honda não abandonou o projeto, que anunciamos no fim do ano passado: a japonesa quer entrar no segmento de picapes com a Ridgeline.
Na segunda geração, essa picape compete com Toyota Hilux, Chevrolet S10 e Nissan Frontier. Sua estreia aqui não tem data prevista, mas a previsão é que fique para o final de 2018.
Honda Ridgeline é um projeto que ainda está em pauta na montadora (Divulgação/Honda)
A maior novidade na sequência seria um novo modelo compacto, equipado com motor 1.0 de três cilindros, turbo, com comando de válvulas variável e injeção direta de combustível.
Esse motor de 127 cv, já existe. Ele equipa o Fit, em outros mercados. Mas a possibilidade de sua vinda para o Brasil é nebulosa – apesar de fontes ligadas à fábrica informarem que esse carro já estaria no Brasil. O tempo dirá.
fonte: 4Rodas/ Paulo Campo Grande 

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

ARGO SEDAN AGORA TEM NOME ... CRONOS

Fiat Cronos é o nome do sedã do Argo

Nome oficial foi divulgado em corrida de Uno com escada no teto. Modelo custará entre R$ 58.000 e R$ 80.000

A versão sedã do Argo será lançada no fim do ano
Versão sedã do Argo será lançada em março de 2018 (Projeção Du Oliveira/Quatro Rodas)
Cronos é o nome do novo sedã compacto da Fiat, que começa a ser vendido no Brasil em março. Derivado do Argo, o modelo terá a missão de substituir o Linea e as versões mais caras do Grand Siena. Em outras palavras, será o principal concorrente do Volkswagen Virtus, o sedã do Polo, e dos Chevrolet Prisma e Cobalt, e Hyundai HB20S.


Assim como Argo, o nome Cronos também vem da mitologia grega. Existe Chronos o mais jovem dos titãs, filho de Urano, o céu estrelado, com Gaia, a Terra. Ele é a personificação do tempo eterno e imortal. Não por acaso, a Fiat diz ser o “início de um novo tempo”.
Instagram da Fiat Argentina revelou o nome do sedã (Reprodução/Instagram)
O nome foi revelado de duas formas. Na Argentina, onde o Fiat Cronos será fabricado, a fabricante fez um concurso onde o público poderia dar seus palpites. Agora as pessoas que acertaram o nome participarão do sorteio de uma viagem para a Itália.
No Brasil, foi mais divertido. A fabricante italiana realizou uma corrida de Uno com escada, um dos carros mais rápidos do mundo (de acordo com a internet) para revelar o nome do seu novo sedã. A cada volta os Uno são substituídos por um modelo recente da Fiat – Mobi, Toro e Argo.
Conhecido até agora como “Projeto X6S”, o Fiat Cronos é baseado na plataforma MP1, a mesma do Argo. Com portas traseiras maiores, o sedã terá entreeixos maior que os 2,52 m do Argo. Com o terceiro volume na traseira, a capacidade do porta-malas ficará acima dos 520 L, capacidade atual do Grand Siena.
A Fiat também optou por criar uma frente exclusiva para o sedã, com faróis, grade e para-choque próprios. Esta mesma estratégia é adotada desde o lançamento do Grand Siena, em 2012.
Sedã Argo já está rodando em Goiana (PE)
Sedã Cronos foi flagrado com camuflagem pesada (Victor Henrique/Quatro Rodas)
A propósito, o Grand Siena não sairá de linha com o lançamento do Cronos. Porém, será vendido apenas com os motores 1.0 e 14 Fire Evo, com 75 e 88 cavalos.
Serão dois os motores do Fiat Cronos. As versões de acesso ficarão com o motor 1.3 8V Firefly de 109 cv e 14,2 mkgf de torque, com opção de câmbio manual ou automatizado GSR, ambos de cinco marchas. As versões mais caras receberão o 1.8 E.torQ EVO que rende 139 cv e 19,3 mkgf com opção de câmbio manual de cinco marchas e automático de seis. Modelo custará entre R$ 58.000 e R$ 80.000
Enquanto o Argo é fabricado em Betim (MG), o Cronos será importado da Argentina. A Fiat investiu US$ 650 milhões na modernização da fábrica de Córdoba, que produziu Palio e Siena EL nos últimos tempos. 
Faltam aproximadamente quatro meses para o lançamento do Cronos, mas é possível que seu design definitivo seja revelado antes do final de 2017.

Novo Audi A7 mostra que o futuro está próximo Com mais personalidade e tecnologia do que nunca, a segunda geração do sedã-cupê chega perto de abolir botões físicos

Com mais personalidade e tecnologia do que nunca, a segunda geração do sedã-cupê chega perto de abolir botões físicos

Segunda geração do Audi A7 reforça a vocação esportiva do modelo (Divulgação/Audi)

Extravagâncias visuais e tecnológicas ainda marcam o mundo dos carros-conceito, mas não estão mais tão distantes da vida real como pensamos. Prova disso é a nova geração do Audi A7, mais tecnológica do que nunca, com direito a lanternas com iluminação dinâmica e interior que dispensa quase todos os botões físicos.
A forte personalidade do modelo é outro ponto alto do modelo previsto para chegar aos EUA apenas no final de 2018.
Traseira é marcada pelas lanternas inteiriças, como no grande A8 (Divulgação/Audi)
Embora herde grande parte dos aparatos tecnológicos do novo A8, ainda assim o A7 impressiona. Os destaques high tech ficam com os conjuntos de iluminação externos e a interatividade multimídia do interior.
Por fora, as lanternas que tomam toda a extensão da traseira têm luzes de leds dinâmicas, que correm pela peça ao serem acionadas (não apenas nos indicadores de direção, como em grande parte da linha Audi atual).
Na dianteira, os faróis também abusam dos leds e repetem os traços verticais sublinhados das lanternas. Eles, porém, utilizam led matrix na luz baixa e laser para o facho alto.
Luzes dinâmicas fazem com que o A7 seja confundido com um carro-conceito futurista (Reprodução/Web)
Com tanta tecnologia, a carroceria do A7 fica completa com seu visual esportivo reforçadas pelas grandes aberturas na dianteira e a clássica linha do teto que faz dele um grande sedã de aspecto cupê.
As rodas variam de tamanho de acordo com a versão e podem chegar a 21 polegadas.
Por dentro, mais tecnologia. O quadro de instrumentos digital é o já conhecido Virtual Cockpit com tela de 12,3 polegadas com alta resolução que reproduz, além dos dados clássicos de um quadro de instrumentos, informações de GPS e de música.
No centro do painel, outra tela de 10,1 polegadas é responsável pelos comandos principais do sistema multimídia, acompanhada de um sistema de som da grife Bang&Olufsen.
Embora parecido com o do A8, interior do A7 tem personalidade e traços mais esportivos (Divulgação/Audi)
Logo abaixo, como nos Land Rover mais recentes, mais uma tela 8,6 polegadas sensível ao toque apresenta os comandos do ar-condicionado e pode se transformar em um teclado ou em um bloco de notas para a escrita de telefones e endereços.
Com tantas telas, fica difícil encontrar botões físicos ─ até os comandos de pisca-alerta, desembaçadores de vidros, ESP e faróis são sensíveis ao toque. Teto solar panorâmico, bancos dianteiros com aquecimento e massageadores e sistema de aromatização da cabine estão no pacote.
Painel é marcado por três telas de alta resolução: uma no quadro de instrumentos e duas ao centro (Divulgação/Audi)
E não para por aí. O A7 chega equipado também com um scanner a laser, cinco radares, cinco câmeras e 12 sensores ultra-sônicos para auxiliarem na segurança de itens como piloto automático adaptativo, assistente de permanência em faixa, estacionamento semi-autônomo, leitura de placas de trânsito, além de outros mais sofisticados, como estacionamento remoto pela chave e comunicação com outros Audi.
É na mecânica e na construção que o A7 guarda suas particularidades em relação ao A8. Com grande quantidade de alumínio em sua construção, o A7 tem direção e suspensão projetados para uma condução mais esportiva.
Entre outros aparatos, os discos de freios dianteiros podem ter até 15,7 polegadas, as rodas traseiras podem ser esterçantes para reduzir o diâmetro de giro e a suspensão pode ter quatro ajustes diferentes: padrão, adaptativo, pneumática e esportiva (que rebaixa a carroceria em 10 mm).
Principal característica do A7, formato de cupê permanece na segunda geração; medidas foram discretamente reduzidas (Divulgação/Audi)
Vale destacar também as reduções de algumas medidas do modelo em relação ao anterior, por menores que elas sejam. No comprimento, o modelo agora chega aos 4,969 metros (contra 4,974 do anterior), enquanto a largura passou de 1,911 para 1,908 metro. O entre-eixos cresceu e agora tem 2,926 metros.
Para o lançamento, o A7 chega com apenas uma opção de motor e nova nomenclatura. O V6 3.0 a gasolina com 345 cv e 50,1 mkgf é acompanhado por um motor elétrico de 48 volts que não tem pretensões de fazer do A7 um híbrido, mas apenas auxiliar em determinadas situações ─ que resultam também na economia de combustível.
Sempre com motor V6 3.0, modelo vai de 0 a 100 km/h em 5,3 segundos de acordo com a Audi (Divulgação/Audi)
Diferentemente do A8, o A7 permanece equipado com uma transmissão de dupla embreagem com sete marchas (contra a automática de oito do modelo maior).
Sempre com tração integral, o sedã vai de 0 a 100 km/h em 5,3 segundos, de acordo com a marca. A velocidade máxima é limitada a 250 km/h. Futuramente outras opções de motorizações serão oferecidas, assim como a versão superesportiva RS 7.
Lanternas inteiriças aumentam, visualmente, a largura do modelo (Divulgação)
Fonte: Audi Alemanha / edição : Jaílson Silva