quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Toyota Prius Vende mais de 2 mil a mais que o Space Fox

Toyota Prius já vende mais do que VW Golf

Mesmo custando R$ 126.600, híbrido já passou dos 2.000 emplacamentos antes do ano acabar


Mecânicas parecidas, mas com visual bem distinto
Prius precisou de quatro meses para superar o volume total de unidades vendidas em 2016 (João Mantovani/Quatro Rodas)
O Toyota Prius está no Brasil desde 2013, mas nunca repetiu o sucesso de vendas de países como Estados Unidos e Japão.



E nem poderia ser diferente: ao contrário destes mercados, nos quais ele é um carro de entrada, por aqui o Prius sempre custou mais de R$ 120.000.Desde o fim do ano passado, porém, o híbrido começou a vender bem para um veículo deste preço – e chegou a ultrapassar modelos mais badalados (e baratos) no ranking de emplacamentos mensais, como o Volkswagen Golf.
Prius começou a vender bem em 2017
Prius já vendeu mais de 2.000 unidades até novembro de 2017 (Toyota/Divulgação)
Os números da Fenabrave atestam a evolução do japonês que anda com gasolina ou eletricidade. Apenas 177 unidades foram comercializadas no primeiro semestre de 2016, sendo que maio foi o pior mês do ano para o Prius: somente cinco veículos foram vendidos no país.
Design controverso é a marca da quarta geração do Prius
Design controverso é a marca da quarta geração do Prius (Toyota/Divulgação)
A virada começou em novembro, quando o modelo teve 88 unidades emplacadas – superando o recorde de 83 veículos em abril daquele ano.
O Prius fechou 2016 com 486 emplacamentos – e a situação ficaria ainda melhor no ano seguinte.
Prius custa R$ 126.600 no Brasil
Único híbrido vendido pela Toyota no país custa R$ 126.600 (Toyota/Divulgação)
Foram necessários apenas quatro meses para bater o número de unidades vendidas durante todo o ano passado: 535 veículos de janeiro a abril.
Até outubro deste ano, o híbrido já totaliza 2.079 emplacamentos, sendo que seu melhor mês foi agosto, com 544 unidades.
Prius é bem acabado por dentro
Interior tem acabamento superior ao do Corolla (Toyota/Divulgação)
Estes números fizeram o Prius ultrapassar modelos tradicionais na indústria automotiva brasileira. No ano, ele já superou nomes como Hyundai Elantra (1.790), Suzuki Jimny (1.637), Mitsubishi Pajero (1.535), Kia Cerato (1.307) e VW SpaceFox (1.044).
Em outubro, o híbrido vendeu 165 unidades, mais do que Citroën C4 Lounge (164), Audi A4 (148) e VW Passat (96).
Lanternas do Prius tem desenho ousado
Desenho ousado das lanternas faz o Prius ser identificado de longe (Toyota/Divulgação)
Feito mais impressionante aconteceu em agosto, quando o Prius teve 544 emplacamentos.
Foi o suficiente para superar Ford Focus (495), Chery QQ (430), Ford Fusion (405), Fiat Doblò (371), VW Golf (351), Nissan Sentra (329), Fiat Weekend (292) e VW SpaceFox (124).

Por que as vendas do Prius subiram tanto?

Prius já vendeu quase 4 milhões de carros
Modelo já vendeu quase 4 milhões de unidades no mundo desde a primeira geração (Toyota/Divulgação)
Se o Prius nunca foi barato, então qual seria a razão do crescimento das vendas do modelo em menos de um ano? Publicidade, preço e conteúdo.
A Toyota intensificou a campanha publicitária do Prius em outubro do ano passado, principalmente em canais de televisão por assinatura.
Não por acaso, foi a partir de novembro de 2016 que os números do híbrido começaram a subir. Em dezembro,  as 122 unidades vendidas superaram o volume total de veículos emplacados de junho a outubro.
O híbrido voltou aos intervalos comerciais em setembro deste ano, quando a Toyota lançou uma nova campanha publicitária. A série de quatro vídeos aborda quatro fatores que podem decidir uma compra – e que são associados ao veículo pela montadora: sustentabilidade, design, tecnologia híbrida e economia de combustível.
Prius é bem acabado por dentro
Interior tem acabamento superior ao do Corolla (Toyota/Divulgação)
Ao mesmo tempo, a marca inaugurou um espaço de 100 m2 no Parque Villa Lobos, em São Paulo (SP). Além de palestras e atrações interativas para demonstrar de forma lúdica o funcionamento de um veículo híbrido, há uma área de test-drive para os visitantes do parque.
Prius tem espaço interno compatível ao do Corolla
Espaço interno é compatível ao do Corolla (Toyota/Divulgação)
A proximidade de valores com o Toyota Corolla também explica o crescimento do Prius. Enquanto o Corolla Altis custa R$ 117.900 sem opcionais, o Prius sai por R$ 126.600 – uma diferença de R$ 8.700.
Isso não significa que o Prius seja barato, e sim que o Corolla está caro demais, deixando o cliente na dúvida entre eles.
Detalhe do carregador de celular por indução do Prius
Carregador de celular por indução é um dos itens de série do Prius (Toyota/Divulgação)
Quando isso acontece, a balança pesa para o lado do Prius. Movido por dois motores (um 1.8 a gasolina de 98 cv e um elétrico de 72 cv), o híbrido é bem mais moderno do que o sedã, que traz um 2.0 de 154/143 cv.
Prius tem dois motores - um a combustão e outro elétrico
Híbrido combina um motor 1.8 a gasolina de 98 cv com outro elétrico (Toyota/Divulgação)
Seu grande trunfo é ser mais econômico: o Prius faz 23,8 km/l na cidade e 18,2 km/l na estrada, ao passo que o Corolla registrou 11,5 km/l e 15,6 km/l, respectivamente.
O design também pode ser decidir a compra. Se o Prius está longe de ser unanimidade, quem compra o veículo se encanta por suas linhas futuristas – bem diferente do estilo mais conservador do Corolla.
Há também o benefício intangível de possuir um carro híbrido, que é a sensação de dirigir um veículo menos poluente.
Por fim, a lista de equipamentos de série é mais generosa no híbrido. Ambos têm conteúdo semelhante (incluindo 7 airbags, controles de estabilidade e de tração e a mesma central multimídia), mas o Prius oferece carregador de telefone celular por indução e head up display – este último oferecido como acessório no Corolla.
fonte: 4Rodas Revist
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quinta-feira, 16 de novembro de 2017

NOVO VIRTUS O POLO SEDAN 2018

Volkswagen Virtus: sedã do Novo Polo chega em janeiro

Mais espaçoso, modelo tem entre-eixos 8,6 cm maior que o hatch e porta-malas enorme

Volkswagen Virtus Highline 200 TSI
Virtus é idêntico ao Polo até o fim das portas dianteiras (Divulgação/Volkswagen)
A Volkswagen está revelando oficialmente o Virtus, a versão sedã do novo Polo. Nem adianta fixar os olhos na foto de dianteira, pois você não encontrará mudanças. Desça mais um pouco e veja a parte de trás, esta sim inédita.



Volkswagen Virtus Highline 200 TSI
Spoiler está integrado ao desenho da traseira (Divulgação/Volkswagen)
Reparou? Não dá para comparar esta traseira com a de nenhum outro sedã da Volkswagen. O mais próximo é o Jetta, que também tem a placa instalada na tampa.
Mas o Virtus tem lanternas que avançam mais sobre as laterais e dão continuidade aos fortes vincos que começam nos para-lamas dianteiros. O para-choque também é mais elaborado, com barra cromada que o atravessa de ponta a ponta. Só ficaram faltando os refletores.
Volkswagen Virtus Highline 200 TSI
O Virtus é 42,5 centímetros mais comprido do que o Polo (Divulgação/Volkswagen)
O Polo tem 2,56 m de entre-eixos. O Virtus tem 2,65 m, ou 8,6 cm a mais. Por isso as portas traseiras são maiores e têm uma divisão no vidro lateral, além da janela espia ascendente que ajuda a deixar o caimento do teto proporcional.
No fim, o terceiro volume deixou o Volkswagen Virtus 42,5 cm mais longo que o Polo. São 4,48 m de comprimento, fáceis de justificar: o porta-malas tem capacidade de 521 litros.
Volkswagen Virtus Highline 200 TSI
Pode medir: está é a lanterna traseira mais estreita dos sedãs da VW (Divulgação/Volkswagen)
No Voyage são 480 l, no Jetta 470 l e no Passat, 506 l. Supera ainda o Renault Logan (510 l) e empata com o Fiat Grand Siena (520 l), mas não alcança o Chevrolet Cobalt (563 l).
A altura do Virtus é de 1,46 m, 4 mm a mais do que a do Polo, e a largura é a mesma: 1,75 m. Em outras palavras, tem o mesmo entre-eixos do Jetta, mas é 2,7 cm mais estreito e 1 cm mais baixo. Tem explicação: a nova geração do Jetta será apresentada em janeiro no Salão de Detroit e chega no ano que vem.  Os sedãs médios mais recentes têm entre-eixos na casa dos 2,70 m.
Volkswagen Virtus Highline 200 TSI
Mesmo com a frente do Polo, o Virtus parece harmônico (Divulgação/Volkswagen)
Observando melhor o Virtus de frente, a impressão que passa é que a parte preta do para-choque frontal e os fortes vincos que definem a linha de cintura fazem mais sentido no sedã do que no hatch. Discorda?
De resto, o Virtus é a reprise de uma grande novidade. O interior é exatamente igual ao do Polo, com os mesmos equipamentos, inclusive. A versão das fotos é a topo de linha Highline, que também terá o quadro de instrumentos digital Active Info Display, com tela de 10,25 polegadas e a central multimídia Discover Media de 8 pol como opcionais.
Volkswagen Virtus Highline 200 TSI
No interior muda apenas a padronagem do acabamento dos bancos (Divulgação/Volkswagen)
Luzes diurnas de leds, ar-condicionado automático de uma zona e acesso, partida sem chave, detector de fadiga e sensores de estacionamento dianteiros e traseiros são outros dos equipamentos que também estarão disponíveis no Virtus.
Mas o sedã não terá o motor 1.0 aspirado de 84 cv. Começará pelo 1.6 MSI de 120 cv e 16,8 mkgf combinado ao câmbio manual de cinco marchas. Mas deve seguir o Polo à risca e segunda opção será o motor 1.0 TSI de 128 cv e 20,4 mkgf de torque, sempre combinado ao câmbio automático de seis marchas.
Volkswagen Virtus Highline 200 TSI
O quadro de instrumentos digital será oferecido como opcional (Divulgação/Volkswagen)
O problema de ter versões iguais às do Polo é que a versão de entrada não terá ajuste elétrico dos retrovisores, faróis de neblina ou ajuste de altura para o volante. Volks, ainda há tempo de evitar essa mancada no Virtus…
Mas a empresa já adiantou que controles de estabilidade e tração serão equipamentos de série apenas para a versão TSI. No 1.6, serão oferecidos entre os itens opcionais.
Volkswagen Virtus Highline 200 TSI
Volkswagen Virtus Highline 200 TSI
Rodas aro 17 serão vendidas em pacotes opcionais (Divulgação/Volkswagen)
Com o Polo 1.6 partindo dos R$ 54.990, é de se esperar que o Virtus tenha preço inicial na casa dos R$ 58 mil, chegando perto dos R$ 75 na versão mais completa – que poderá passar dos 80 mil com todos os opcionais. O lançamento está previsto para janeiro.

Investimento no país

Em visita ao Brasil, o CEO da Volkswagen, Hebert Diess, confirmou o investimento de R$ 7 bilhões no país. O recurso será destinado ao lançamento de 20 novos modelos até 2020, dos quais 13 serão produzidos no Brasil.
O primeiro lançamento da marca foi o Novo Polo. O próximo será o sedã Virtus. Os demais são uma picape e o SUV compacto T-Cross, também derivados da plataforma MQB A0. Outro nacional será o Golf reestilizado, cujo lançamento está programado para o primeiro trimestre de 2018.
O SUV deve ser o último a estrear, no final do ano, depois do sedã
O SUV T-Cross será baseado na plataforma do Polo e do Virtus (Du Oliveira/Quatro Rodas)
Dos importados, já é possível adiantar os mexicanos Tiguan e Jetta de nova geração, a Amarok V6 e o Tharu, um SUV que preencherá a lacuna entre o T-Cross e o Tiguan. Ele será fabricado na Argentina sob um investimento de US$ 650 milhões e será vendido em toda a América do Sul.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Lançamentos 2018

Segredo: novo Ford Fiesta e EcoSport 4×4 chegam até dezembro

Mustang e Ka reestilizado estreiam em 2018, mas novo Focus não está confirmado


Camuflagem revela que as principais mudanças do Fiesta estão na frente (Cíntia Lós/Quatro Rodas)
O fim de ano será agitado para a Ford. Duas novidades serão incorporadas ao portfólio da marca até dezembro.
O primeiro será o Fiesta reestilizado. Assim, a alegria de ter aqui um Fiesta igual ao comercializado na Europa termina para os brasileiros. A versão europeia chegou este ano à sétima geração, enquanto permaneceremos com a sexta – agora reestilizada pela segunda vez.
As mudanças no “nosso” serão discretas, na forma e no conteúdo (o câmbio Powershift segue no catálogo).
Esse Fiesta deve permanecer entre nós até 2021, quando será substituído por um modelo novo e maior, para encarar os rivais que também cresceram: VW Polo e Fiat Argo.
Versão 4×4 do EcoSport será chamada de AWD (Ricardo Franco/Quatro Rodas)
Antes do fim do ano também estreia a versão 4×4 do novo EcoSport, flagrada pelo leitor Ricardo Franco. O modelo virá com pneus 205/50 R17 e um emblema AWD (All Wheel Drive) nas laterais, precisamente nas portas. Já o estepe continua do lado de fora, assim como nas versões 4×2.
Mustang GT na posição 3x4 de frente
Novo Mustang ganhou faróis recortados na porção inferior (Divulgação/Ford)
pré-venda do Mustang será iniciada em 2017, mas o pony car desembarca oficialmente no país apenas no começo do ano que vem.
Juntamente com ela começa a campanha de lançamento do esportivo.

2018 terá Ka reestilizado, mas Focus ainda não está confirmado

Mudanças ocorrem, nos para-choques, no faróis e nas lanternas
Mudanças ocorrem, nos para-choques, no faróis e nas lanternas (Du Oliveira/Quatro Rodas)
No segundo semestre de 2018 será a vez do novo Ka. Além do novo design, o compacto terá uma versão 1.5 com câmbio automático de seis marchas e central multimídia SYNC 3 – que estreou no EcoSport e possivelmente equipará o Fiesta.
Na traseira, as alterações devem se concentrar no design próprio do para-choque e das lanternas
Na traseira, lanternas e para-choque devem ter design próprio (Du Oliveira/Quatro Rodas)
A má notícia envolve o futuro da nova geração do Focus (abaixo). O hatch não vem mais para o Brasil e o futuro desse modelo só não é mais incerto por aqui porque suas vendas são boas na Argentina.
Nova geração do Focus pode não ser vendida no Brasil (Du Oliveira/Quatro Rodas
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