PERNAMBUCO SOBRE RODAS MOTOR : abril 2016

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Lifan lança X60 CVT no Salão de SP e X50 logo depois

Se alguém pedir para você citar alguma marca de carros chineses no Brasil é improvável que a Lifan seja a primeira, ou até a segunda resposta (isso, se sequer for lembrada). Contudo, ainda que não habite a mente dos consumidores, a Lifan é a montadora da China que mais vende carros no país atualmente, graças ao maior sucesso entre seus compatriotas: o SUV X60.

Para continuar nessa peculiar liderança (superando JAC e Chery), a companhia finalmente deverá trazer duas novidades importantes ao mercado brasileiro: a versão automática (com câmbio CVT) do X60 e o SUV X50, um pouco menor.

A Lifan emplacou no primeiro trimestre 1.051 carros, segundo dados da Fenabrave/Renavam. É a única marca chinesa a aparecer no ranking das 21 maiores do país (considerando automóveis e comerciais leves). O SUV X60, embora demonstre certa retração em relação ao ano passado, continua impulsionando os resultados da Lifan: foram 666 unidades vendidas em três meses, média mensal de 222 emplacamentos (em 2015, esta média foi 256, chegando a 3.082 unidades no final do ano).

Com a chegada da versão automática prevista para novembro, durante o Salão do Automóvel de São Paulo, a expectativa da Lifan é aumentar as vendas do X60 em 20%.

PELA LIFAN, VOTO SIM

CARRO ONLINE viajou à sede da Lifan na cidade de Chongqing, na China, para conversar com o presidente Mu Gang sobre a situação da marca no Brasil. Durante sua fala ao grupo de jornalistas brasileiros, ele citou diversas vezes o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT) como uma chance para a recuperação econômica de nosso país -- e, consequentemente, das vendas de automóveis.

"Nós respeitamos a presidente e a presidência, mas nos preocupamos com o ambiente [de negócios]. A mídia chinesa fala muito sobre como o impeachment traria mais estabilidade à economia brasileira. A estrutura econômica seria ajustada por um novo presidente, não seria tão dependente do petróleo", disse Mu Gang. Por isso, enquanto a confiança no mercado brasileiro não for restabelecida, "a Lifan espera apenas estabilizar seus resultados este ano e aprimorar os serviços de pós-venda".

Mas os planos para o futuro não muito distante desmentem o receio/torcida de Mu Gang. Além do X60 CVT, a Lifan prepara também o lançamento do X50, um SUV menor que deverá ser lançado pouco depois do irmão maior (é possível que seja também mostrado no Salão de SP, como em 2014, mas agora já como modelo de produção).

Com o X60 partindo de R$ R$ 61.990 (e chegando aos R$ 65.990, ainda sem considerar o novo câmbio), o X50 se encaixaria numa faixa de preços logo abaixo, entre R$ 50 mil e R$ 60 mil. O jipinho terá motor 1.5 a gasolina de 103 cv, acoplado a um câmbio manual de cinco marchas. Seu entre-eixos mede 2,55 metros, 4 cm a menos que um Renault Sandero Stepway, o que praticamente o coloca numa briga com os compactos aventureiros e de visual cross (como referência, o crossover Honda HR-V tem 2,61 m de entre-eixos).

Segundo os executivos da Lifan, o potencial de vendas do X50 fica entre 500 e 1.000 unidades por mês, o que poderá resultar num aumento importante de participação no mercado. Além disso, mesmo sem a certeza de uma reviravolta na política e na economia, a fabricante chinesa especula o lançamento no Brasil de mais dois modelos, agora na ousada (para um modelo chinês) faixa de R$ 90 mil a R$ 100 mil (fique ligado, CARRO ONLINE falará disso em breve).

O QUE MUDA E COMO ANDA O X60 CVT

Juntamente com o câmbio CVT, o X60 ganhará um facelift, ficando com uma "cara" notavelmente mais robusta do que a do modelo atual. A ultrapassada grade com frisos horizontais dará lugar a outra com padrão ao estilo colméia, mais moderna e esportiva, dividida por uma barra grossa com o nome Lifan gravado. Outras novidades são parachoque em V, conjunto óptico redesenhado e contornado por LEDs e faróis de neblina situados acima das entradas de ar trapezoidais.

Nada mais muda: laterais, traseira e lanternas não foram modificadas, e na cabine há apenas a possibilidade de o X60 receber uma tela multimídia de 8", mas isso ainda não foi decidido.

O test-drive com o X60 foi realizado dentro dos limites da fábrica da Lifan em Chongqing, num trajeto curto que não simulava situações reais de tráfego (havia apenas alguns obstáculos para testar suspensões, com lombadas e piso de pedras). A primeira impressão não foi muito animadora. De acordo com Luiz Zanini, diretor de marketing da Lifan, os carros chineses consumidos na própria China são adaptados ao estilo de condução dos nativos, que (por alguma razão) inclui certa morosidade nas arrancadas.

O X60 não escapa disso: ao pisar no acelerador, o motorista precisa de paciência até o SUV responder. Isso não parece estar relacionado ao torque do motor a gasolina de 1,8 litro, que é de corretos 17 kgfm (a potência é de 128 cv), já que com câmbio manual o conjunto é mais ágil -- porém, como o câmbio CVT não tem relações de marchas, o motorista não consegue interferir (a não se que opte por fazer trocas manuais sequenciais com a alavanca na posição Sport).

Além do pouco vigor em saídas e retomadas, o trem-de-força peca pelo nível de ruído elevado (algo comum com câmbios CVT) e pela demora em responder também quando o motorista deixa de acelerar.

VAI MELHORAR

Como ainda dispõe de alguns meses até o lançamento no Brasil, Zanini garantiu que o X60 CVT passará por ajustes que podem minorar os problemas detectados na avaliação. Fora isso, o SUV continua oferecendo um pacote de equipamentos interessante, conforto razoável e espaço interno invejável. O acabamento ainda é bastante simples, abusando do plástico rígido e passando impressão de pouca durabilidade.

Ainda segundo Zanini, o câmbio CVT deverá impor acréscimo de R$ 5 mil ao preço do X60 manual -- podendo, portanto, passar dos R$ 70 mil na configuração topo de gama.

X60 II PARA 2018

A segunda geração do X60 já está sendo preparada pela Lifan. Ela será produzida sobre a nova plataforma modular da companhia, denominada A Platform, que também dará vida a sedãs e minivans.

Ainda não há informações detalhadas sobre a nova geração, a não ser que ela terá precisamente as mesmas dimensões do X60 atual (incluindo o entre-eixos de 2,60 m) e motores 1.8 e 2.0. É possível que o Brasil receba unidades com adaptação para uso de etanol, mas isso não é certeza. O Lifan X60 II deve ser lançado em 2018.

fonte: C MotorPress e MSN Carros

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Chevrolet apresenta nova S10 mas mantém preços em segredo Há uma expectativa de que o fabricante não reajuste os preços da linha 2017 que devem começar em R$ 72.350

Carro será lançado oficialmente na próxima semana

Divulgação

Editoria de Veículos

A Chevrolet fez uma pré-estreia da S10 reestilizada. A picape só chega ao mercado brasileiro no início da próxima semana, mas a montadora divulgou fotos e detalhes de sua caminhonete agora, conforme você confere nas imagens. Os preços oficiais não foram revelados porque só devem ser confirmados no dia da apresentação para a imprensa, em 4 de maio. Mas corre a informação de que os valores não serão alterados. A versão de entrada custa a partir de R$ 72.350, no caso da cabine simples 2.4 flex 4x2. A cabine dupla LT 2.5 flex é vendida por R$ 97.890. A mudança mais visível aparece na dianteira, mas a Chevrolet garante que o carro também ficou mais confortável, econômico e tecnológico.

O desenho da nova S10 foi inspirado na picape norte-americana Colorado e deixou a dianteira bem parecida com a frente do novo Cobalt, lançado em dezembro passado. Além de ficar com cara de automóvel, a picape recebeu uma lista generosa de equipamentos nas versões mais luxuosas. A caminhonete ganhou alerta de colisão, faróis de LED, acionamento da ignição à distância, serviço OnStar de suporte 24 horas e multimídia com aplicativos para sistemas Android e Apple. A caminhonete tem ainda sistema que controla a mudança involuntária de faixa (se o motorista invadir a pista sem ligar a seta, por exemplo, o volante puxa a picape para a trajetória original).

GALERIA DE IMAGENS

Chevrolet S10 2017

Na parte mecânica, a principal modificação foi a troca da direção hidráulica pela elétrica. De acordo com a Chevrolet, a medida reduziu o consumo da S10 em até 5%. A nova calibragem da suspensão deixou o carro mais confortável no uso urbano, segundo o fabricante. O conjunto de freios também é novo, mas não houve mudanças nos motores. A s10 será vendida em 13 configurações diferentes com opções de cabine simples e dupla. O motor pode ser o 2.8 turbodiesel, de 200 cavalos, ou o 2.5 flex, de 206 cavalos. O cliente pode escolher o câmbio manual ou automático. A tração pode ser 4x2 ou 4x4.

Além da nova dianteira, a S10 recebeu retoques visuais. Na lateral, destacam-se os retrovisores com setas e as rodas de alumínio com novo desenho. As rodas são aro 16 nas versões de entrada (LS e LT). A configuração LTZ passa a contar com rodas aro 18, que já era equipamento de série na top de linha High Country. Na traseira, a novidade aparece na tampa da caçamba. A tampa pode vir com uma discreta câmera de ré embutida na maçaneta, como opcional. O compartimento de carga ganha diferentes tipos de cobertura conforme a configurações e há opção de lanternas de LED. Há novas cores: azul e preta. Por dentro, o painel mudou. A GM fez ainda uma nova forração acústica, com o objetivo de deixar a cabine mais silenciosa para os ocupantes.

fonte: JC CADERNO VEICULOS

terça-feira, 26 de abril de 2016

NOVIDADES AMERICANAS

Chevrolet Colorado Xtreme, o conceito que antecipa como será a nova S10 | Crédito: Divulgação

Permanece em segredo se a S10 brasileira seguirá a irmã norte-americana também na parte interna. A Colorado teve profundas mudanças nas linhas do painel, com a adoção de volumes mais definidos e sólidos. É certa, porém, a atualização da central multimídia para a segunda geração do MyLink. A mecânica deverá seguir sem mudanças. Atualmente, a S10 é equipada com motores 2.4 flex, 2.5 flex com injeção direta e 2.8 turbodiesel

Recife recebe primeira revenda Porsche do Nordeste Loja no bairro da Imbiribeira já está quase pronta e será inaugurada no início do próximo mês

Loja é uma filial da importadora oficial da Porsche no Brasil

Alexandre Gondim/JC Imagem

Sílvio Menezes

A capital pernambucana vai receber a primeira loja da Porsche no Nordeste. A concessionária da famosa montadora alemã de esportivos já está operando os serviços de oficina e atendendo a clientes de toda região, mas começa a vender carros no início do próximo mês. A revenda Porsche de nosso Estado é uma filial do grupo Stuttgart, importadora detentora de sete das nove lojas da marca presentes em nosso País. As outras duas são da própria Porsche.

A concessionária Porsche no Recife vai funcionar num prédio da Avenida Mascarenhas de Moraes, bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife.A Marca Engenharia é a construtora responsável pela obra, que está em fase final. Tem uma estrutura para receber carros novos, oficinas e espaço para a comercialização de acessórios da grife e itens de personalização para as super-máquinas. A área total é de aproximadamente 1.500 metros quadrados. Cerca de 20 pessoas estão envolvidas na operação, inclusive, mecânicos treinados pela fábrica e com ampla experiência nos veículos da marca.

Segundo Marcelo Miranda, diretor da revenda no Recife, a expectativa é comercializar uma média de 20 veículos por mês e não apenas para clientes residentes de Pernambuco, mas também moradores de Estados próximos como Alagoas, Paraíba, Rio de Grande do Norte e Ceará.Neste momento a loja vai comercializar seis modelos. O mais barato da lista é o Macan, um utilitário esportivo compacto, que tem preço de tabela de R$ 336 mil. Além desse existem os esportivos da linha 911, o cupê Cayman e 718 Boxster. Na linha de utilitários esportivos, o Cayenne e o Macan. Tem ainda o Panamera - uma espécie de sedã esportivo.

O mais famoso é mesmo o lendário 911. Os carros dessa família começam a partir de R$ 509 mil em sua versão mais barata e podem ultrapassar R$ 1.3 milhão, no caso da turbo S Cabriolet. De acordo com o executivo Marcelo Miranda, existe um grande otimismo com a inauguração da praça Recife e que isso deve ajudar a aumentar a participação da marca em nosso País. Ele lembrou que no passado a Porsche tinha um cota de importação. Hoje, ainda existe um limite, mas a tendência neste momento é que o fabricante deve intensificar as ações para atender melhor aos clientes e potenciais compradores de carros da marca.

fonte: JC Veículos

NOVA ECOSPORT 2017 CHEGANDO JAJÁ AO BRASIL, AGUARDEM ESSA FACELIFT

o novo Ford EcoSport, esperado para este ano, vai ganhar uma dianteira menos espalhafatosa e cansativa que a atual, apostando numa grade frontal única e em faróis que parecem um pouco maiores que os atuais.

O facelift do jipinho brasileiro, que hoje está em baixa nas vendas, mas que sempre liderou o segmento que criou em 2003, também pode marcar o início das vendas do modelo nos Estados Unidos, onde circulava a unidade flagrada esta semana pela mídia internacional com a camuflagem dianteira arrancada. Atualmente, o menor SUV da Ford à venda nos EUA é o Escape (em outros mercados, Kuga), maior que o Eco. Acima dele está o Edge.

E é justamente desses dois modelos que o novo Eco (atenção: é facelift, e não uma nova geração) empresta o visual dianteiro. Quanto à traseira, pouco ou nada deve mudar. A unidade de testes fotografada nos EUA traz exatamente o mesmo perfil do carro atual, e está lá também o estepe preso à tampa traseira -- em mercados da Europa e da Ásia, há versões do Eco que abandonaram esse arranjo.

A Ford do Brasil desconversa sobre a chegada do novo EcoSport, mas uma boa aposta é que ele seja apresentado aos brasileiros durante o Salão do Automóvel de São Paulo, em novembro.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

LANÇAMENTO - Flagra pré-estreia: compare as diferenças entre o Fiat Mobi Easy e o Way

A apenas um dia da estreia oficial, que acontecerá nesta quarta-feira à noite em São Paulo, o Fiat Mobi foi novamente flagrado rodando sem qualquer camuflagem na capital paulista. Desta vez o registro foi feito pelo nosso leitor Ricardo Godinho, que fotografou não só uma, mas duas unidades do modelo - a básica Easy (azul) e a top de linha Way (verde escura).

Interessante é que, pelo ângulo das fotos, fica bem fácil observar as diferenças entre a versão de entrada e a aventureira. O Mobi Easy vem com calotas aro 14", maçanetas e retrovisores sem pintura, cobertura plástica sem pintura nos nichos dos faróis de neblina e coluna "B" na cor da carroceria. Uma curiosidade é que esta cor azul, que a Fiat vai chamar oficialmente de verde, será um dos tons de lançamento.

Já o Mobi Way se diferencia logo de cara pelo desenho do para-choque dianteiro, que tem uma espécie de "quebra-mato" em plástico preto (de efeito meramente visual). Nas laterais, ele vem com rodas de liga de desenho exclusivo, coberturas plásticas das caixas de roda e barras longitudinais no teto. Além disso, os retrovisores são na cor da carroceria e recebem os repetidores de seta, enquanto a coluna "B" é forrada com adesivo preto. Na tampa traseira de vidro (charme do modelo), o logotipo Way vem acompanhado de grafismos na base da tampa.

Flagrado diversas vezes antes da apresentação oficial, o Mobi é a aposta da Fiat para o segmento de entrada. Com preço inicial estimado em R$ 28.990 pela rede de concessionários, o carrinho aposenta de cara o Uno Vivace e, com o tempo, também o Palio Fire. Será vendido nas versões Easy, Easy On, Like, Like On, Way e Way On, sempre com motor 1.0 Fire de 75 cv e câmbio manual de cinco marchas - propulsor 1.0 3-cilindros virá em 2017.

FONTE:

CARPLACE