Jeep fechou quinzena de março na frente da Honda
Com apenas dois modelos que realmente vendem em grande volume, a Jeep está ganhando terreno no mercado brasileiro. Já tendo deixado a Nissan para trás, mesmo com a japonesa tendo produtos mais baratos e até uma picape média, a marca americana agora passa a Honda nas vendas parciais de março, de acordo com o site Auto Informe.
Foram 4.328 unidades vendidas nos 15 primeiros dias do mês, a Jeep alcançou participação de 5,5% no mercado nacional. Em contrapartida, a Honda vendeu exatos 4.200 veículos, o que lhe rendeu 5,4% de market share. O Renegade, após atualização, está impulsionando as vendas da Jeep, tendo ficado em quinto nessa quinzena que passou.
O Compass, por sua vez, também não ficou muito atrás e fechou em oitavo, superando o Kicks, da Nissan. Ele não ganhou atualização ainda e, assim como o Renegade mantém o fraco E.torQ, ele preserva o indesejado Tigershark. Espera-se que ganhe mais força em vendas com o Firefly 1.3 Turbo, que irá igualmente para o irmão menor.
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Se continuar nesse ritmo, a Jeep deve saltar ainda mais com a chegada de uma variante de sete lugares do Compass, que deve bater de frente com Tiguan e Equinox.
Na Honda, o HR-V, que já foi líder do segmento de SUVs e que teoricamente deveria estar vendendo bem, ficou apenas em 14º lugar na quinzena. O modelo continua sendo um forte player no mercado de utilitários esportivos, mas falta ousadia para reverter a situação.
O crossover da Honda foi atualizado na mesma época que o Renegade, mas, mesmo assim, não está atraindo a atenção dos consumidores, que estão preferindo mais o pequeno da Jeep. É esperada, para os próximos meses, a chegada do motor 1.5 Turbo de 174 cavalos na versão Touring, como forma de reavivar o modelo diante da dura concorrência.
Além disso, a Honda – que está de mudança de produção para Itirapina – não consegue elevar mais o desempenho de seus outros modelos. O Fit se mantém aguardando uma nova geração, que se espera ter finalmente o motor 1.0 Turbo de 127 cavalos, já usado em outros carros no Japão.
O mesmo serve para o City, criticado por não ter controles de tração e nem estabilidade na atualização, mantendo o estilo comportado de sempre. Ou seja, não consegue atrair mais luz para si. O WR-V surgiu promissor, mas também não consegue avançar mais por causa de seu preço e ausência de itens (vide City).
O Civic é o único que está devidamente antenado com outros mercados, porém, sua ousadia (que falta nos demais) não combina tanto com o segmento por aqui, onde o Corolla domina sem ameaça. Além disso, o Cruze anda se aproximando neste começo de 2019 e já aponta no “LaneWatch” do japonês…
[Fonte: Auto Informe]
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