A Renault mostrou, na Colômbia, a primeira picape média de sua história: a Alaskan. Homônimo do conceito apresentado em 2015, o modelo marca a entrada da fabricante no segmento acima da recentemente lançada Duster Oroch. O utilitário começará a ser fabricado ainda este ano no México, mas só chegará ao Brasil em 2018, importado da Argentina. Apesar da demora da chegada, a Alaskan deverá ser o grande destaque da Renault no Salão do Automóvel de São Paulo, em novembro deste ano.
Os traços da picape são os mesmos do conceito, deixando de lado apenas as rodas de dimensões exageradas e o conjunto ótico totalmente composto por leds. De lado, a Alaskan é idêntica à nova geração da Nissan Frontier, em quem é baseada. Na traseira mudam apenas as lanternas, com maior separação entre as funções e relevos que remetem às atuais S10 e Hilux. O interior também é o mesmo da Nissan: mudam apenas o volante e os padrões de acabamento.
Mais do que visual, porém, a Alaskan representa um importante passo na história da Renault. Ela é a primeira picape legítima e com capacidade para carregar 1 tonelada. No início, o motor será um 2.3 a diesel com sistema twinturbo (dois turbos acionados em sequência, um para rotações baixas e outro para altas) e potência entre 160 e 190 cavalos. A suspensão traseria tem arquitetura sofisticada para uma picape, com estrutura multilink com cinco braços. O vão livre do solo é de 23 cm. De acordo com a fabricante, a rival de S10, Hilux, Amarok e Ranger, oferecerá ao menos duas configurações de cabines e caçambas, tração 4x2, 4x4 e 4x4 reduzida, além de câmera de 360º para auxílio em manobras.
Global, a Alaskan será produzida em três países diferentes: México, Argentina e Espanha. Primeiro, será a vez do México, de onde sairão as unidades vendidas para Colômbia e Argentina em 2016 e 2017, respectivamente. Em 2018, a produção será iniciada na Argentina. É de lá que virão os exemplares brasileiros, no mesmo ano.
fonte:4RODAS
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